quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Gilmar Mendes, com ironia, pergunta se Lula fez teste do bafômetro antes de discurso em palanque em BH - Jornal O Globo

Gilmar Mendes, com ironia, pergunta se Lula fez teste do bafômetro antes de discurso em palanque em BH - Jornal O Globo

Um comentário:

  1. Senhores! Como cidadão brasileiro tenho muito a lamentar porque a intolerância e o preconceito da Aristocracia chegou a mais alta corte do país. Para os filhinhos de papai a pergunta do Lula sobre o paradeiro do Aécio enquanto a Dilma estava lutando por democracia pode não fazer sentido, mas para o cidadão brasileiro comprometido com a constitucionalidade e com suas obrigações para com o Brasil faz muito sentido. A atitude do ministro Gilmar Mendes foi uma violência à cidadania brasileira. Foi fruto de preconceito e total desconhecimento sobre a realidade social e cultural no Brasil. O Gilmar Mendes não ofendeu apenas um ex-presidente da República, que teve seu direito constitucional de deferência desrespeitado, conforme o Parágrafo III do Artigo 1º da Constituição Brasileira de 1988 e outros, mas o próprio exercício dos direitos e deveres civis , políticos e sociais do brasileiro na medida em que fez pouco-caso da miséria dos cidadãos da classe pobre. Caso o Gilmar Mendes e outros ministros possam desconhecer a verdade social do Brasil era obrigação visitar uma favela, um assentamento dos sem terra ou sem teto, ou ainda, qualquer instalação irregular quando o Poder Judiciário determina uma reintegração de posse para apurar e constatar que a pergunta do Lula faz todo sentido porque as crianças com menos de 10 anos nesta classe social são vítimas da violência de uma reintegração e muitos vão para a linha de frente na tentativa de defender os pais e os amigos na luta pela sobrevivência e o direito a um lar, a um teto e ao pão de cada dia. Foi com base na realidade das famílias de baixa renda que o Lula fez a pregunta ao Aécio Neves, que por ser filho de família rica nunca precisou lutar ou enfrentar as forças de segurança do Estado para defender os seus direitos constitucionais. A ignorância da realidade social não é razão para que o preconceito e o desrespeito a cidadania tome os espaços luxuosos do Supremo Tribunal Federal. Sinto descrédito por esta baixaria registrada pelas redes sociais e com o ar de deboche do Sr. Gilmar Mendes e os comentários de outros que fizeram questão de difamar e injuriar a cidadania brasileira, principalmente, no tocante a realidade das famílias de pobres, que precisam arregimentar seus filhos com 10 anos ou menos para lutar pelos direitos que lhe são negados por muitas autoridades e pela Aristocracia brasileira. Foi um ato de envilecimento, intolerância e animosidade que nem mesmo os tribunais de exceção nazistas foram capazes de expor. Nem mesmo um pedido de desculpa oficial poderá apagar esta brutalidade contra a cidadania brasileira. Não se pode desdenhar da pobreza e de suas necessidades e ainda festejar com largo sorriso sem que o carma não se revele no futuro e a sociedade brasileira e internacional não cobre uma retratação no presente. Não acredito que o colegiado do STF possa condescender com esta ação de agitação e abuso de autoridade.

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