terça-feira, 28 de outubro de 2014

Quatro razões para entender por que mercado 'desconfia' de Dilma - noticias - UOL Economia

Quatro razões para entender por que mercado 'desconfia' de Dilma - noticias - UOL Economia

Um comentário:

  1. Senhores! Vamos falar sério? De forma profissional e ética para com o consumidor, o eleitor e investidor! Houve um tempo em que comentar, discutir ou divulgar as regras do acordo de Bretton Woods era reprimido e quem se atrevia a falar sobre o assunto era perseguido e se insistisse seria acusado de comunista. Mesmo nos países comunistas este assunto era tabu em função dos acordos firmados entre as potências que integravam o Conselho de Segurança da ONU. Quando estudante de economia estava ansioso para compreender os princípios de economia e a sua aplicação por isto queria obter também conhecimento sobre economia internacional. Em busca de informação perguntei em sala de aula ao professor sobre a interferência do FMI na política econômica brasileira e, por isto, fui expulso da sala de aula. Depois o professor me procurou e sem explicar os motivos da minha expulsão disse-me que se eu repetisse pergunta deste tipo seria expulso novamente. Foi bom porque despertou um interesse ainda maior sobre o assunto. “Segundo o acordo de Bretton Woods as moedas dos países membros passariam a estar ligadas ao dólar variando numa estreita banda de +/- 1%, e a moeda norte-americana estaria ligada ao Ouro a 35 dólares. Para que tudo funcionasse sem grandes sobressaltos foram criadas com o acordo Bretton Woods duas entidades de supervisão, o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial. Assim, com o acordo de Bretton Woods, o dólar passou a ser a moeda forte do sistema financeiro mundial e os países membros utilizavam-na para financiar os seus desequilíbrios comerciais, minimizando custos de detenção de diversas moedas estrangeiras.” - clubeinvest.com. Por esta razão, Dilma terá de negociar um acordo de convivência institucional com o mercado, mas não poderá contrariar o programa de governo que foi eleito, como faria o Aécio, que já havia fechado um acordo com o mercado para nomear o Armínio Fraga para a Fazenda de modo que as regras de Bretton Woods fossem cumpridas sem discussão. Acontece que hoje não há mais a proibição de se divulgar e comentar o acordo de Bretton Woods em razão do avanço da comunicação no mundo. Assim, podemos questionar a aceitação de um Estado soberano o cumprimento das determinações econômicas vindas do FMI e, portanto do Tesouro do EUA, que é o único país a indicar o presidente do FMI. Esta é a razão pela qual o mercado não gosta de Dilma. Da mesma forma o mercado desconfia e não gosta dos governos da Rússia, da China, da Índia ou qualquer outro que seja suficientemente soberano para rediscutir o acordo de Bretton Woods e como consequência as imposições dos interesses sobre o Dólar. O mercado vive e sobrevive em função do acordo de Bretton Woods, mas o sistema quebrou faliu e esta situação foi reconhecida em “15 de Agosto quando, Nixon, que era presidente desde 1969, pôs fim ao acordo de Bretton Woods e à convertibilidade do dólar em ouro, anunciando a sua vontade de realinhar as taxas de paridade. Após o anúncio, os mercados estiveram fechados durante uma semana e quando abriram o dólar foi desvalorizando, com os Bancos Centrais a intervir e a controlar a situação.” - clubeinvest.com. Esta foi uma decisão unilateral, portanto sem rediscutir o sistema com o intuito de manter o império e os privilégios do acordo de Bretton Woods. Portanto, não é mais possível manter-se fiel a um acordo que foi quebrado e só que favorece aos detentores do Dólar. Querem continuar dominando governos e suas economias sem dar em troca garantias como estava prevista no Ouro, isto é ridículo e um crime praticado pelos governantes e seus colaborados externos a exemplo da mídia de massa, que agem como se não soubessem do mal e da expropriação que estão praticando conta a Nação e o Estado. É um crime tão hediondo quanto a traição.

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