Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores! Esta falta de sintonia entre o eleitor e os políticos pernambucanos conduziu o Estado a uma falta de liderança política. Esta eleição demonstrou que os políticos foram para um lado e o eleitorado (70%) foi para outro. Não temos mais lideranças expressivas. Quem sabe o que é liderança não desconhece o fato de que um líder não pode se opor a decisão de seus liderados. Pernambuco terá de reconstruir a sua classe política porque o povo de Pernambuco disse nas urnas que não deseja ser liderado pelos atuais políticos pernambucanos. Lendo esta publicação percebe-se que infelizmente os políticos pernambucanos não estão conectados com as informações do eleitor do Estado. Certo ou errado um líder tem a obrigação, o dever, para continuar como líder de estar com seus liderados. Afirmar que uma eleição foi ganha por causa do Bolsa Família ou do Minha Casa Minha Vida é uma demonstração de desconhecimento dos fatos reais. É uma pena, porém como cidadão eu fico extremamente preocupado com o futuro da nossa política. Observando-se as obrigações de um parlamentar constata-se neste argumento a falta de elementos para exercer um mandato parlamentar. Um parlamentar necessita, antes de tudo, conhecer o orçamento e saber o que é um orçamento. Caso isto estivesse em análise seria suficiente para que não se fizesse um comentário tão despropositado como este. Mesmo considerando todo o orçamento social, o valor seria insignificante para avaliar técnica e politicamente um governo. Por outro lado, desconsiderar o número expressivo de técnicos, professores secundários e universitários e cientistas brasileiros que deram apoio à candidatura da Dilma, começando por um bem conhecido por ter sido ministro e membro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC, Roberto Amaral, e indo até o maior cientista brasileiro vivo, Miguel Nicolelis, considerado um dos 20 maiores cientistas do mundo, segundo a revista “Scientific American”, passando pela aprovação de Paul Krugman, economista norte-americano, ganhador do Nobel de Economia de 2008; també, a quantidade significativa de ícones da cultura brasileira, como Chico Buarque, cantor Chico César, ator Paulo Betti, Marieta Severo e Camila Pitanga e assim por diante é desconhecer a amplitude de um governo e do seu orçamento. É uma constatação significativa do desconhecimento, até mesmo sobre artigos de jornais, porque até o diplomata Mel Levitsky, que foi embaixador americano no Brasil de 1994 a 1998 e que hoje leciona na Universidade de Michigan foi capaz, segundo a Folha de São Paulo, de fazer um comentário que está acima dos pequenos valores destinados ao orçamento social ao dizer: Obama não dará prioridade à relação com o Brasil vença quem vencer. “Crises ganham prioridade na Casa Branca e o Brasil está em BOA FORMA. Nem a Argentina em crise consegue ter atenção”. Diante desta constatação aguardam-se dias muito difíceis para a política pernambucana por falta de líderes que o eleitor esteja disposto a seguir em confiança. A situação não é caótica porque existem alguns neófitos com potencial para no futuro liderarem a política pernambucana. Assim seja!
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