terça-feira, 14 de outubro de 2014

ConJur - Ex-diretor da Petrobras processa Paulo Roberto Costa por calúnia

ConJur - Ex-diretor da Petrobras processa Paulo Roberto Costa por calúnia

Um comentário:

  1. A Aristocracia brasileira continua com as mesmas práticas delinquentes para derrubar governos ou tentar vencer eleições. Será que a elite ou Aristocracia brasileira jamais fará política com um pouco seriedade, pelo menos para não confirmar publicamente o que Charles de Gaulle disse sobre a falta de seriedade do brasileiro, concretizando de fato uma política nova ou uma nova política que já era reclamada por Rui Barbosa e Getúlio Vargas no passado longínquo. Falar de novidades ou mudanças sem ter discurso e conduta condizente não altera a realidade. Sou brasileiro e tenho orgulho do Brasil, mas morro de vergonha da sua Aristocracia desde que fazia o primário, quando os meus professores e professoras relatavam a falta de cultura dessa gente e, por conseguinte, os desvios de caráter e de personalidade, reinante nas camadas mais abastadas da sociedade. Percebo com muita tristeza que o discurso mudou e mudou para melhor, mas a prática ficou totalmente deteriorada porque os procedimentos são os mesmos, agora conscientes e delituosos. É uma pena que não consigamos nem mesmo praticar uma civilização por menor que seja no intuito de nos aproximarmos de sociedades evoluídas, onde o cidadão tem pelo menos vergonha de ser mentiroso e caluniador. Onde os jornalistas têm limites para o exercício da profissão. “Muitas vezes o povo tem prazer com a tragédia; vê morrerem no teatro do mundo as personagens mais odiosas, que mais fizeram mal, em diversas senas, e que ele mais odiou”. Charles de Gaulle fez uma crítica consciente afinal a França passou por período onde a sua sociedade também apresentou fraqueza de caráter e de personalidade, exposta por La Bruyère, que chegou a descrever em seu livro: “Numa Palavra: de que me serviria, como a todo o povo, o príncipe ser feliz e acumulado de glórias devidas a si mesmo e aos seus, e minha pátria ser poderosa e formidável, se, triste e inquieto, eu vivesse dentro dela na opressão e na indigência; se, a coberto das incursões do inimigo me achasse exposto, nas praças e ruas da cidade, ao punhal de um assassino, e temesse menos nas trevas da noite ser pilhado ou massacrado em florestas espessas do que nas suas avenidas; se a segurança, a ordem, e o asseio não tornassem a estada nas cidades tão deliciosa e não tivessem introduzido, com a abundância, a paz na sociedade; se, fraco e sozinho, sem proteção, tivesse de sofrer na minha granja, com a vizinhança de um nobre, e se tivesse menos garantia de ter, por mim a justiça contra a sua usurpação; se não tivesse ao meu alcance bastantes professores, e professores excelentes, para educar meus filhos nas ciências e artes que hão de ser um dia o seu ganha-pão; se, pelas concessões feitas ao comércio, me fosse menos fácil vestir-me com bons tecidos, alimentar-me de carne sã e comprar por, pouco dinheiro; se, enfim, pelos cuidados do príncipe, eu não estivesse tão contente com minha sorte quanto ele por suas virtudes deve estar com a sua?”. Sem a correção de caráter e de personalidade da elite não há possibilidade de se ter uma sociedade sã.

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