quarta-feira, 15 de outubro de 2014

A lógica das políticas econômicas neoliberais | GGN

A lógica das políticas econômicas neoliberais | GGN

Um comentário:

  1. Para maior lucidez. É verdade que “os neoliberais são fundamentalmente internacionalistas”, mas não se trata de opção. A doutrina obriga que sejam internacionalistas porque as moedas dominantes do sistema financeiro e exclusivas do comércio mundial são por imposição do Poder Político e Econômico das Potências Militares e, consequentemente, Econômicas o Dólar, a Libra e o Euro. Por esta razão os neoliberais que estão fora dos países proprietários destas moedas são domados e dominados pelos interesses internacionais. Caso contrário não tem emprego nem mercado de trabalho. Os países satélites, colonizados, subdesenvolvidos e em desenvolvimento ou como queiram chamar não são do interesse dos neoliberais porque as suas nações ou sociedades não possuem moedas fortes, que possam servir de mercadoria para os neoliberais. Sendo assim, tudo que importa para os neoliberais nestas nações, sem moeda forte para o comércio global, é a expropriação dos seus recursos naturais por meio de preços baixíssimos e os altos rendimentos provenientes do câmbio ou dos empréstimos financeiros realizados com o Dólar, Euro e Libra para bancos e outras empresas realizarem exportações, importações ou investimentos. Em outras palavras, são meros devedores e fornecedores de recursos naturais. Para os neoliberais países que não tem Dólar, Euro ou Libra são colônias em processo de expropriação ou potenciais a serem expropriados. Os neoliberais são profissionais do mundo rico, portanto sem nação e sem pátria para garantirem a sobrevivência, isto é, sua renda e o seus empregos. São agentes do capital externo ou dominante de moedas com poder de compra e venda no mercado mundial. Os agentes do capital internacional sabem que economia real só existe na agricultora, indústria e serviços, portanto eles trabalham para viver da expropriação da economia, mediante as atividades do sistema financeiro ou a chamada hipoteticamente de economia virtual. Quando esses agentes criticam os bancos públicos fazem em defesa dos seus interesses porque banco público fortalece a moeda local e esta não é objeto dos neoliberais ou agentes do capital internacional.

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