Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Este grupo representa a Aristocracia brasileira que declarou uma guerra de classe com base muito clara de conteúdo econômico. Os nordestinos defendem uma proposta de governo voltada especificamente para o desenvolvimento. Os aristocratas como são historicamente o costume, defendem proposta de governo que tem como objetivo a recessão, propagada de acordo com a história pelas recomendações do Fundo Monetário Internacional aos gestores econômicos de países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. Se a defesa do desenvolvimentismo é a expressão da ignorância ou conteúdo político-nacionalista o nordestino é de fato ignorante, caso contrário à ignorância está na formação mental e intelectual da Aristocracia que classifica o nordestino como inábil. Eu mesmo me incluo neste grupo de ignorantes que defende o desenvolvimentismo. Jamais acobertarei a recessão para ser considerado culto ou bem informado, porque não acredito na política de recessão como solução. O desenvolvimento é estruturante para tudo, principalmente para a linguagem e o conhecimento. Segundo Lev Semenovich Vygotsky “Assim como no reino animal, para o ser humano pensamento e linguagem têm origens diferentes. Inicialmente o pensamento não é verbal e a linguagem não é intelectual”. “A necessidade de verificarmos e comprovarmos o nosso pensamento, quer dizer a necessidade da atividade lógica, surge mais tarde”. “O desenvolvimento dos conceitos, dos significados das palavras, pressupõe o desenvolvimento de muitas funções intelectuais: atenção deliberada, memória lógica, abstração, capacidade para comparar e diferenciar”. “A primeira Teoria considera que a instrução e o desenvolvimento são mutuamente interdependentes, encarando o desenvolvimento como um processo de maturação sujeito a certas leis naturais e a instrução como a utilização das oportunidades criadas pelo desenvolvimento”. A segunda Teoria relativa ao desenvolvimento e à instrução identifica os dois processos e foi W. James quem primeiro a expôs. “Baseia ambos os processos na associação e na formação de hábitos, tornando assim a instrução um sinônimo de desenvolvimento”. A terceira Teoria, representada pela gestaltista, tenta reconciliar as duas anteriores teorias, embora evitando as suas fraquezas. Conquanto este ecletismo tenha como resultado uma abordagem algo inconsistente, consegue com isto uma certa síntese entre os dois pontos de vista opostos. Koffka afirma que todo o desenvolvimento tem dois aspectos, a maturação e a aprendizagem’. “A linguística moderna estabelece a distinção entre o significado de uma palavra, ou expressão, e o referente, isto é, o objeto que designa. Pode haver um só significado e vários referentes, ou diferentes significados e um só referente. Só há uma categoria de palavras que têm por única função a função de referência: são os nomes próprios. Usando esta terminologia, poderíamos dizer que as palavras das crianças e dos adultos coincidem, pelos seus referentes, mas não pelos seus significados”. “A Teoria Eclética defendia que a aprendizagem de certas matérias desenvolve as faculdades mentais em geral, para além de transmitir o conhecimento do assunto estudado e as qualificações específicas desse assunto. Na prática, esta teoria levou às formas mais reacionárias de pedagogia, como os “Liceus Clássicos” alemães e russos, que davam especiais e desmesurados realce ao Latim e ao Grego como fontes de “disciplina formal”. O sistema acabou por ser abandonado porque não satisfazia os objetos práticos da educação burguesa moderna. (...)”. “Se a elite “bem informada” e intelectualmente superdotada” convencer a maioria dos eleitores em trocar o desenvolvimentismo pela recessão, pelas falsas críticas a política econômica, conforme orienta o manual do FMI, só resta à minoria acatar para manter a democracia, pelo menos até que a verdadeira desordem restabeleça os períodos ditatoriais. Estarei fora de qualquer política recessiva. Não farei crítica a maioria, caso escolha a recessão.
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