Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores! Há uma constante manipulação dos índices econômicos, que chega a desnortear até mesmo os jornalistas mais experientes. Técnica e empiricamente o desemprego existe quando há uma queda Geral na procura de mão-de-obra em consequência, por exemplo, de uma redução na quantidade total de consumo dos agentes econômicos que compõem o sistema econômico ou ainda quando ocorre desocupação involuntária de uma pessoa que, mesmo disposta a trabalhar pelo salário base da economia, não encontra que a empregue. Elevadas taxas de ociosidade do capital, poupança, terra para agricultura e pecuária e outros recursos da produção podem ser considerados desemprego. Conhecendo-se o que é desemprego em economia de forma técnica e científica pode-se constatar que não há desemprego no Brasil. A política economia adotada é tão perfeita que resolveu a principal dificuldade de um sistema econômico em atividade. Isto significa que os detratores desta política econômica são ignorantes ou verdadeiros canalhas ou psicopatas que buscam deteriorar a economia para dominar os consumidores e a sociedade brasileira. Não se pode comparar realidades diferentes como está descrito no texto, comum e repetitivo na mídia brasileira: “Para setembro, é o resultado mais fraco desde 2001 (80.028), mas o pior da série disponível é de 1998, no governo FHC, quando foram eliminadas 23.202 vagas com carteira.” Este resultado de setembro de 2014 não pode ser considerado fraco ou o mais fraco desde 2001. Em 2001 o desemprego era uma realidade assustadora de modo que a criação de emprego era impossível. É completamente diferente da realidade de hoje quando a procura de emprego por diversas razões diminuiu, significando que o desemprego é baixo e não tem mão de obra em quantidade suficiente para ser contratada pelos salários oferecidos pelo mercado, logo o índice de contratação é muito bom para uma economia com indicadores de pleno emprego. Há uma taxa de desemprego, que foi pensada após a Grande Depressão, que é necessária para segurança econômica do sistema, caso contrário o nível salarial cresceria de forma incontrolável, mais do que a economia poderia suportar sem que haja um desequilíbrio no mercado de trabalho e no sistema como um todo porque cada setor econômico tem o seu limite salarial, que pode ser baixo ou alto, dependo da qualificação exigida. Isto não significa que os salários no Brasil são dignos ou constitucionais, suficientes para cobrir as necessidades do trabalhador. Por outro lado, o histórico do sistema produtivo brasileiro correspondente há mais de 5 séculos não permite uma revolução no curto prazo para o valor salarial senão na prática haverá desequilibre do sistema produtivo. Os ganhos salariais são indispensáveis e urgentes para a construção de um mercado consumidor robusto, porém precisam acompanhar a realidade presente na estrutura da economia brasileira criada em mais de 500 anos de existência do país, que foi inicialmente escravista. Não se pode retroagir na política de valorização do salário nem avançar sem respeitar o equilíbrio do sistema. Ir além do possível no curto prazo para o salário é o mesmo que consentir em uma enchente por descontrole do volume de água canalizado de uma represa. A criação de emprego nos dias de hoje não pode ser comparada com a existente nos períodos onde havia desemprego. É uma tolice, ignorância sobre economia e má-fé de alguns “especialistas”.
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