Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
O Pedro Henrique deve ser neófito em questões de política. Os processos e procedimentos de negócios da política NÃO saem do executivo para o legislativo. Quando era adolescente já acompanhava política e políticos em suas negociações. Depois de adulto convivi diretamente com a política e os políticos, cheguei a assistir certa vez um lobista chamar o parlamentar de medroso e covarde porque ele se negava a concordar com o lobby. Foi aí que além de ser ofendido diretamente em seu gabinete pelo lobista ainda teve de ouvir que o líder político que estava acima do parlamentar já havia concordado com o lobby e aprovado. Isto ocorreu há muitos anos, antes do PT ser governo em qualquer parte do Brasil. As práticas de negociação de conflitos mediados pela política que acompanhei sempre estiveram ligadas ao poder que aprova orçamento, leis e suas alterações. Mediar conflitos é a função do Parlamento em qualquer democracia através de negociação. Quem constrói sempre tem mais poder do que quem apenas executa. O presidente da OAB precisa de mais conhecimento sobre a política e seus negócios em mediação de conflitos de interesse para atuar na defesa das instituições, principalmente quando o assunto for a política partidária e os governos imprescindíveis as Nações. Não pode haver lideranças desinformadas ou inocentes capaz de conduzir a luta em defesa da sociedade e suas instituições. É no parlamento onde os conflitos de interesse são negociados, ajustados e fechados. É do legislativo que se faz a negociação com os poderes executivos e não o contrário. A ideia que ele tem sobre relação de conflitos e negociações são deformadas em razão de uma realidade distorcida pela mídia e pelo STF que não possuía e não possui instrumentos para investigar e julgar negócios políticos, oriundos da luta de interesses conflituosos em uma sociedade. Assim jamais sairemos do subdesenvolvimento econômico e político. Caso ele precise de informações consistentes e reais estou a disposição para evitar erros grosseiros e desinformação que não são próprios de exposição pública. Isto se houver honestidade de propósito. Jamais falarei sobre acontecimentos com menos de dez anos e não cito ou citarei nomes e não identificarei os casos concretos e pessoas porque não me cabe julgar. Mas, posso dar elementos para o julgamento de quem tem o dever de promover a justiça e disseminar o direito. Não sou e não pretendo ser juiz de quem quer que seja e muito menos um irresponsável acusador. Mas estou disposto a continuar contribuindo para um Estado justo e um Brasil desenvolvido e civilizado.
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