sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Os erros do Banco Central com o câmbio | GGN

Os erros do Banco Central com o câmbio | GGN

Um comentário:

  1. Onde ele aprendeu sobre fundamentos da política cambial e inflacionária certamente não havia economista. É um discurso de quem está a procura de ocupar uma cadeira no FMI. Esta receita sempre que foi aplicada no Brasil por exigência do FMI. É destrutiva para o sistema econômico. Ele faz apologia à antítese das boas práticas de política econômica. “Política Monetária é o conjunto de medidas adotadas pelo governo visando a adequar os meios de pagamento disponíveis às necessidades da economia do país. Essa adequação geralmente ocorre por meio de uma ação reguladora, exercida pelas autoridades sobre os recursos monetários existentes, de tal maneira que estes sejam plenamente utilizados e tenham um emprego tão eficiente quanto possível. Política Cambial é o instrumento da política de relações comerciais e financeiras entre um país e o conjunto dos demais países. Os termos em que se expressa a política cambial refletem, em última instância, as relações políticas vigentes entre os países, com base no desenvolvimento econômico alcançado por eles. Por exemplo: em dado momento, pode ser importante a um país adquirir certos produtos no exterior, necessários ao desenvolvimento de seu setor industrial; para tanto, as autoridades monetárias podem manter o câmbio artificialmente valorizado, barateando o custo, em moeda nacional, desses produtos; (...) pode utilizar ainda uma série de mecanismos para evitar a evasão de divisas e contribuir para o equilíbrio do balanço de pagamentos, como a fixação de taxas múltiplas de câmbio (câmbio turismo, câmbio comercial, câmbio financeiro etc.). E, também, lançar mão de medidas que favoreçam algum setor da economia, como manter a moeda nacional artificialmente desvalorizada para estimular as exportações. Após o término da Segunda Guerra Mundial, a necessidade de uma reordenação das relações internacionais levou as grandes potências industriais do Ocidente a propor acordos e criar instituições visando a disciplinar as transações econômicas entre os diversos países. Buscava-se coibir, assim, a fixação de políticas cambiais arbitradas por interesses unilaterais, que pudessem pôr em risco a confiabilidade do sistema internacional de intercâmbio.” - Paulo Sandroni. “(...) Se a capacidade que é dada aos bancos de criação monetária não for acompanhada pela possibilidade de falir, haverá fortes incentivos à irresponsabilidade na atribuição do crédito. Mais do que a irresponsabilidade, existe o incentivo à fraude. (...). Num sistema de reservas fraccionárias, tanto bancos estatais como privados dependem do Banco Central para garantir liquidez. Já a função do Banco Central é a de garantir a qualidade da moeda emitida (ou seja, restringir a emissão a determinados limites) e proteger o sistema bancário como um todo de riscos sistémicos (ou seja, garantir o bom nome do termo “depósitos”). Os bancos, mesmo os privados, não passam de sucursais do Banco Central a quem é dada a possibilidade de emitir moeda desde que se mantenham certos rácios na qualidade dessa emissão. Como em todos os grupos empresariais, os bancos recebem e receberão sempre ordens da sede, neste caso o Banco Central. (...).Uma verdadeira concorrência dentro do sistema monetário faria muito pelo sistema bancário e pela economia como um todo. Um sistema concorrencial implica que as piores empresas possam falir e que os stakeholders dessas empresas (acionistas, obrigacionistas e depositantes) possam sofrer com isso. Infelizmente, dentro de um sistema bancário não existe um efetivo mercado livre. A única concorrência que existe é entre sistemas monetários: Euro, Dólar, Libra e outras moedas concorrem entre si a nível global. É a este nível que pode haver “falências” sob a forma de desvalorização e perda de receitas de senhoriagem. É apenas a concorrência que existe a este nível que vai garantindo que o sistema monetário mundial não colapsa.” – (Mensagem aos acionistas do BES | O Insurgente). São opiniões que parecem seguir a linha dos interesses do Sistema Financeiro.

    ResponderExcluir