segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Não vamos arrochar salários, diz Arminio Fraga, aliado de Aécio - 01/09/2014 - Poder - Folha de S.Paulo

Não vamos arrochar salários, diz Arminio Fraga, aliado de Aécio - 01/09/2014 - Poder - Folha de S.Paulo

Um comentário:

  1. É a mais pura verdade! O Armínio não resolve nada, não arrocha salários e não desemprega. Estas ações nocivas à economia brasileira ficam por conta da política econômica proposta pelo programa de governo ao qual Armínio se aliou. A redução de financiamento do BNDES e o aumento de produtividade nas áreas de ponta da economia se encarregarão de promover o maior desemprego que este país já conheceu. Qualquer desmentido neste sentido contraria a teoria econômica, a aplicação prática dos princípios econômicos e a Dialética sobre o sistema capitalista. Não é pouco mesmo para um cientista contestar estes princípios, imaginem um ministro, que até onde se sabe não é um cientista, ou seja, um estudioso e criador constante e louvado de teorias econômicas. Déficit orçamentário é uma prática em todas as economias do mundo desde os EUA até a economia da República do Zimbábue. Não é o déficit orçamentário da previdência que gera dificuldades para a economia brasileira. A ladainha sobre este fato é feita mais para evitar um crescimento gradual das despesas nas áreas de saúde, previdência e assistência social do que para reduzir o tão debilitado orçamento da seguridade social. Ninguém deseja uma convulsão social. É um discurso preventivo contra o desenvolvimento. É uma cunha para quebrar o pensamento. Reforma tributária que desonere a exportação e o investimento numa economia em desenvolvimento tem de fato um impacto enorme no sistema econômico, reduzindo a arrecadação do setor público e, em consequência, os recursos para investimentos, logo se reflete na capacidade de crescimento da economia e na geração de emprego. Não existe mágica ou milagre em economia e neste ponto as Ciências Econômicas não admite contestação porque na prática a realidade é de redução dos investimentos públicos e, portanto, de atração do capital privado. As contestações neste sentido só tem viabilidade em discurso político para o publico amante do neoliberalismo. Mesmo nos EUA o investimento privado só ocorre depois que o setor público, ou seja, o governo investe em infraestrutura, educação, etc. É um pré-requisito imperioso. Não existe mágica nem caridade que estimule e atraia o investimento privado. Sonhar é bom, mas a realidade se impõe. Esta falácia de que economia não é Ciência só é verdade para os idiotas do tipo descrito pelo escritor Fiódor Dostoiévski Hakuchi, porque na prática não há governo ou investidor da iniciativa privada que faça investimentos sem obedecer rigorosamente aos princípios econômicos e financeiros das Ciências Econômicas. Juros baixos ou altos não é decisão de governo, é consequência de um sistema econômico equilibrado, que está muito além da simples ação de mobilizar capital para infraestrutura e na arrumação da casa. Arruma casa é um conceito morto, por ser muito pouco, sobre economia. Um sistema econômico não se resume a isto. Trata-se apenas de frase de efeito! A proposta do “ajuste fiscal” reafirma a política de redução de investimentos do governo em razão da reforma tributária que desonere a exportação e o investimento como foi proposta acima. No mais a inclui sobre discussão com a sociedade é apenas uma técnica de enganação coletiva, muito praticada nas negociações salariais entre as partes. Este discurso o trabalhador já conhece. Dar como exemplo para uma posição moderna a empresa Natura de Pedro passos no intuito de justificar a extinção de subsídios e subvenções é um raciocínio errado porque esta empresa não faz parte de um ramo econômico significativo para o desenvolvimento da economia. Isto é falácia. A frase de esplendor que diz “Se o governo não atrapalhar, já ajuda bastante” é realística na ideologia Anarquista, que defende a ruptura com todas as formas de autoridade política e religiosa, a propriedade privada e quaisquer outros tipos de normas institucionais que cerceiem a liberdade do indivíduo em sociedade e na esfera da vida privada, mas pelo que sei e até onde sei o Armínio não é Anarquista. Mais uma falácia. Chega, é perda de tempo!

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