Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
A ignorância é a marca singular, que distingue um povo de rara leitura e, principalmente, de poucos estudos. Nisto o brasileiro se destaca. Esta é uma declaração de quem não tem um mínimo de ideia sobre estratégia de Estado e segurança energética. “Segurança Energética pode ser definida como um conceito elástico. Estabelecendo uma conexão entre questões de Segurança propriamente dita, como proteção do território; dos recursos naturais; do suprimento de combustíveis vitais e as questões de "Segurança Ampliada" que englobaria questões econômicas e de desenvolvimento sustentável, implicando inclusive, em questões de proteção ambiental mais genericamente.” “(...)Podemos imaginar cenários com ameaças externas o problema da instabilidade da região: a prática da diplomacia do petróleo (inspirada da Venezuela), a questão do desenvolvimento sustentável e desequilíbrio da matriz energética, a cobiça internacional sobre as enormes reservas de petróleo e de água doce, ilustrada com a reativação da 4ª Frota da Marinha dos Estados Unidos(Atlântico Sul). Como ameaças internas capazes de afetar a estabilidade do Brasil, podemos pensar na questão da redistribuição dos royalties, a definição do modelo de gestão do pré-sal dentro do monopólio estatal e enfim o problema da corrupção. - Barry Buzan e Ole Waever. “A segurança energética é cada vez mais um fator prioritário na agenda política dos países. No entanto, medidas efetivas para afastar da sociedade o risco da falta de energia ou para diminuir a instabilidade da falta de acesso às fontes energéticas exigem a identificação e aplicação de ações de modo a permitir que o Estado tenha um planejamento de cunho estratégico, levando ao estabelecimento de ações de política energética de médio e longo prazo. No contexto das políticas energéticas, os países buscam suprir suas sociedades de energia a preços estáveis sem riscos de descontinuidade e de dependência externa. De fato, as nações, através de seus diversos governos, buscam continuamente uma situação de independência política. Contudo se tal nação não estiver sob um cenário de segurança energética a vulnerabilidade política aumenta. É sabido que a energia ocupa um papel de destaque nas sociedades em função da sua forte relação com a economia, a tecnologia, o meio ambiente e com o quadro social.” - Renato Queiroz (Mestre em Planejamento Energético em 1984 pela COPPE/UFRJ; Pós –Graduado em Administração de Empresas pela PUC-RJ em 1976; Graduado em Engenharia Elétrica em 1972 pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro). O Feldman demonstra um despreparo político e técnico tão grande que nos faz refletir como alguém tão despreparado para o governo possa pensar em participar de decisões de Estado e propor diretrizes para o Estado brasileiro. Infelizmente na prática constatamos que quanto mais ignorante e despreparado é o cidadão para o exercício profissional maior é a sua arrogância em propor soluções para tudo e criticar de forma aleatória tudo e todos. E, se por traz deste pensamento equivocado existir interesses para financiamento ou coisa que o valha a questão deixa de ter um caráter de ignorância para se transformar em algo muito sério para a segurança do Brasil. “Quando o Estado é constituído, a residência prova o consentimento; habitar o território é submeter-se à soberania”. – Rousseau. “Os nobres descuidam conhecer qualquer coisa, já não digo apenas os interesses dos príncipes e negócios públicos, mas os seus próprios interesses e negócios; já que ignoram a economia de um pai de família e, louvam a si mesmos pela sua ignorância, deixam-se empobrecer e dominar por seus intendentes; contentam-se em ser gastrônomos ou coteux, ir à casa de Tais ou de Frinéia falar da matilha, dizer quantas postas de muda há de Paris a Besançou e a Filisburgo; enquanto isso há cidadãos que se instrui sobre a arte de governar, tornam-se finos e políticos” - La Bruyère.
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