Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores. As agências de classificação de risco constituídas em países desenvolvidos perderam a credibilidade, completamente, depois que foram impedidas de rebaixar a nota dos EUA. A agência de classificação de risco chinesa Dagong Global Credit Rating é quem tem credibilidade para julgar a situação econômica e financeira do Brasil e demais países que constituem os Brics em razão dos seus interesses e dos riscos que envolvem os investimentos e a administração do Banco dos Brics. Até mesmo porque, como disse à BBC Brasil o economista Mark Weisbrot, codiretor do Center for Economic and Policy Research, com sede em Washington: “ A criação de um banco de desenvolvimento pelos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) "tem o potencial de virar o jogo" no cenário financeiro internacional”. Essas agências com sede em países desenvolvidos agem em defesa do sistema financeiro controlado pelas potências pós-segunda Guerra Mundial, tendo o Dólar como instrumento de poder destas instituições para manter a submissão financeira dos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. São agências remanescentes do poder econômico financeiro de dominação econômica, que substituiu o poder militar de dominação das antigas colônias. Não faz sentido manter-se colonizado pelo sistema financeiro dos países desenvolvidos. Este poder de dominação pelo controle financeiros está moribundo, expondo os sinais característicos dos períodos de transição do Poder político e econômico entre países e nações. Caso estas agências de classificação de risco tivessem independência e não agissem em defesa do poder econômico-financeiro das potências, teriam a obrigação, por avaliação técnica, de rebaixar a nota dos EUA por apresentar uma dívida pública impagável; haja vista que, supera o capital financeiro e econômico dos EUA. E, também, por manter um falso crescimento econômico, sustentado pela crescente dívida pública. É mais um artifício que resta da Guerra Fria e que está morrendo.
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