terça-feira, 9 de setembro de 2014

Agência ameaça rebaixar nota de risco do Brasil por baixo crescimento - noticias - UOL Economia

Agência ameaça rebaixar nota de risco do Brasil por baixo crescimento - noticias - UOL Economia

Um comentário:

  1. Senhores. As agências de classificação de risco constituídas em países desenvolvidos perderam a credibilidade, completamente, depois que foram impedidas de rebaixar a nota dos EUA. A agência de classificação de risco chinesa Dagong Global Credit Rating é quem tem credibilidade para julgar a situação econômica e financeira do Brasil e demais países que constituem os Brics em razão dos seus interesses e dos riscos que envolvem os investimentos e a administração do Banco dos Brics. Até mesmo porque, como disse à BBC Brasil o economista Mark Weisbrot, codiretor do Center for Economic and Policy Research, com sede em Washington: “ A criação de um banco de desenvolvimento pelos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) "tem o potencial de virar o jogo" no cenário financeiro internacional”. Essas agências com sede em países desenvolvidos agem em defesa do sistema financeiro controlado pelas potências pós-segunda Guerra Mundial, tendo o Dólar como instrumento de poder destas instituições para manter a submissão financeira dos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. São agências remanescentes do poder econômico financeiro de dominação econômica, que substituiu o poder militar de dominação das antigas colônias. Não faz sentido manter-se colonizado pelo sistema financeiro dos países desenvolvidos. Este poder de dominação pelo controle financeiros está moribundo, expondo os sinais característicos dos períodos de transição do Poder político e econômico entre países e nações. Caso estas agências de classificação de risco tivessem independência e não agissem em defesa do poder econômico-financeiro das potências, teriam a obrigação, por avaliação técnica, de rebaixar a nota dos EUA por apresentar uma dívida pública impagável; haja vista que, supera o capital financeiro e econômico dos EUA. E, também, por manter um falso crescimento econômico, sustentado pela crescente dívida pública. É mais um artifício que resta da Guerra Fria e que está morrendo.

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