Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Esta campanha para presidente do Brasil já é vitoriosa pelo fato de expor com toda clareza a deficiência técnica, intelectual e profissional de muitas lideranças no Brasil. De três em três meses começa uma nova estação do ano, também chamada época (Primavera, Verão, Outono, Inverno). Estação do ano é uma das quatro subdivisões do ano baseadas em padrões climáticos. As fases de transição das estações do ano não significa um erro da natureza. Na agricultura as frutas são melhores na época da safra. A fruta da estação não expressa um erro da natureza. Todos os seres vivos passam por duas etapas da vida: o nascimento e a morte. Estes ciclos faz parte da essência do universo. Diante desta realidade é possível contatar que: “... onde existe o maior engano é quando acontece que algumas coisas que se oferecem na imaginação estejam também no intelecto, isto é, sejam concebidas clara e distintamente; então, enquanto não se separa do confuso o distinto, a certeza, ou seja, a ideia verdadeira se mistura com as, não, distintas” - Spinoza. É triste para não dizer vergonhosa a ignorância brasileira. A estupidez do brasileiro aristocrata e de elite chega ao apogeu quando se observa que até mesmo um homem completamente analfabeto percebe que a vida é formada de ciclos, enquanto que o aristocrata e intelectual brasileiro não é capaz de fazer uso desta verdade para analisar a política econômica que avalia. Se na literatura a mente do brasileiro é um desastre, quando chega à matemática é uma calamidade. É comum o brasileiro observar os números e acreditar que eles falam por si. Não há a mínima intimidade do brasileiro com os números de modo que lhe permita fazer uma análise por mais tolo que seja o assunto, quanto mais quando se trata de economia. “O intelecto, deixado a si mesmo, na mente sóbria, paciente e grave, sobretudo se não está impedida pelas doutrinas recebidas, tenta algo na outra via, na verdadeira, mas com escasso proveito. Porque o intelecto não regulado e sem apoio é irregular e de todo inábil para superar a obscuridade das coisas.” “As demonstrações falhas são as fortificações e as defesas dos ídolos. E as, que nos ensina a dialética, não fazem muito mais que subordinar a natureza ao pensamento humano e o pensamento humano às palavras. – Bacon. Os números do IBGE não falam por si, precisam ser analisados por mentes sãs e intelectualmente preparadas. A economia como tudo mais na vida é formada por ciclos. O ciclo econômico é constituído de períodos, alternados de altas e baixa da atividade econômica. O ciclo típico considera um período de expansão, um período de contração e um período de recuperação. O ciclo econômico varia entre 5 e 11 anos, quando o sistema econômico é bem administrado, isto é, a política econômica é consistente e firme em seus fundamentos. Conhecendo os princípios econômicos o analista é obrigado a considerar os ciclos econômicos quando avalia a atividade econômica. Dirigindo os conhecimento adquiridos para realizar a análise dos índices do IBGE o profissional competente observa que os números do IBGE refletem uma realidade extremamente positiva em todos os ramos da economia brasileira no período dos últimos 12 anos e que os índices que refletem os dois últimos anos, não caracterizando portanto ainda um ciclo econômico, podem estar refletindo um período de contração da atividade econômica. Este é um processo natural para permitir que o sistema econômico passe para um novo movimento ascendente ou de crescimento. Estes períodos são naturais e não um erro de política econômica. “Com efeito, quanto ao que constitui a forma da verdade, é certo que o pensamento verdadeiro se distingue do falso não apenas por uma denominação extrínseca, mas principalmente por uma intrínseca. (...).” – Spinoza.
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