quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Na economia, Dilma mantém desenvolvimentismo e Marina flerta com liberalismo - Política - iG

Na economia, Dilma mantém desenvolvimentismo e Marina flerta com liberalismo - Política - iG

Um comentário:

  1. Esta não é uma questão de ideologia ou de Ciências Econômicas e sim de segurança econômica para o Brasil. Fico perplexo com todas as mentes que defendem a independência do Banco Central do Brasil. Isto porque não sei se ignoram as regras da economia internacional, que difere das normas da economia nacional ou se estão comprometidas com a submissão do Estado brasileiro as determinações dos países que detêm a supremacia da moeda de reserva internacional, Dólar, em razão do arranjo monetário internacional fixado pelo acordo de Bretton Woods. “As principais disposições do sistema Bretton Woods foram, primeiramente, a obrigação de cada país adotar uma política monetária que mantivesse a taxa de câmbio de suas moedas dentro de um determinado valor indexado ao dólar — mais ou menos um por cento — cujo valor, por sua vez, estaria ligado ao ouro numa base fixa de 35 dólares por onça Troy, e em segundo lugar, a provisão pelo FMI de financiamento para suportar dificuldades temporárias de pagamento. Em 1971, diante de pressões crescentes na demanda global por ouro, Richard Nixon, então presidente dos Estados Unidos, suspendeu unilateralmente o sistema de Bretton Woods, cancelando a conversibilidade direta do dólar em ouro.” – Wikipédia. Os Estados Unidos também romperam com a essência do sistema que trata do comércio livre, com menos discriminações e obstruções. Atualmente os EUA adotam as barreiras alfandegárias e outras para limitar o comércio com diferentes países e forçam acordos bilaterais como tática para manter o controle do comércio internacional. Os acordos de Bretton Woods estabeleceram regras comerciais e financeiras entre os países mais industrializados ou mais ricos, isto não inclui o Brasil. Depois deste acordo entre os países ricos o Dólar passou a ser a moeda padrão para o comércio internacional. Portando, dar liberdade ao Banco Central do Brasil é submetê-lo as determinações do sistema financeiro internacional, que controla o Dólar. É uma renúncia explicita a soberania e aos interesses nacionais. Haja vista que, “O fato dos Estados Unidos serem o país emissor da moeda reserva (Dólar) permite que o país apresente um déficit em transações correntes crônico, uma vez que o seu déficit externo pode ser financiado com a sua moeda doméstica. Essa possibilidade, disponível apenas para o país emissor da moeda global, permite ao país evitar os custos do ajuste interno ao desequilíbrio externo de tal forma que a condução de sua política monetária pode ser feita a partir apenas dos interesses internos.” - Patricia F. F. Arienti (36º Encontro Anual da Anpocs). Diante dos privilégios dos países mais industrializados no Sistema Monetário Nacional a lei que possa garantir a liberdade do Banco Central do Brasil nos mesmos moldes ou assemelhados dos Bancos Centrais dos países mais industrializados destruiria ou destruirá a segurança econômica do Brasil em benefício das economias desenvolvidas. Logo, estamos diante de uma ignorância sem limite ou de uma ação premeditada contra a economia nacional e o Estado brasileiro. Se alguém conhece alternativa a estas que foram apresentadas que diga para tranquilizar mentes e corações aflitos pela iminente possibilidade de o Brasil voltar a ser uma colônia. Diante de uma realidade como esta, as ideias e os pensamentos contrários à interferência do governo na economia, que foi reconhecida como necessária e indispensável pelos países desenvolvidos após a Grande Depressão, nas áreas do: emprego, estabilidade e crescimento, seriam intensificados a ponto de só ser dado ao Brasil o direito de administrar a estabilidade, ou seja, a taxa de inflação. Tudo mais estaria submetido às decisões do Sistema Monetário Internacional, que por tradição adota o desemprego e a recessão como medida adequada para garantir a estabilidade. Fui...

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