Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Para economista da mídia o crescimento é recessão e aumento positivo de índice econômico não é crescimento, quiçá seja recuperação! Ao pesquisar sobre os “economistas” da mídia descobrir algo singular: A mídia considera economista qualquer pessoa que seja entrevistada sobre economia e diga exatamente o que a mídia deseja ouvir. Para ser mais explícito, para ser economista midiático não precisa ter diploma de economia ou fazer faculdade de economia, é suficiente defender as tese da mídia ou do jornalista sobre o que eles pensam ser economia. É uma mistura de ignorância, analfabetismo, má-fé, canalhice e criminalidade praticada pelo crime de falsidade ideológica. Tudo isto com as bênçãos da liberdade de imprensa e da omissão do Ministério Público e do Poder Judiciário, talvez por considerar um crime cuja quantia seja de pouca monta. Mas, para a sociedade este é um crime que resulta em prejuízo de grande monta, podendo mesmo diminuir o poder de compra do salário por induzir os comerciantes a aumentarem os preços de suas mercadorias por divulgar a opinião de um falso economista sobre inflação. Como disse Gian Danton “Sabe-se que a dominação política e econômica é baseada no conhecimento do homem sobre o homem. Em especial o conhecimento sobre como a sociedade dominada age. (...)”. “Um jornal que estampe uma previsão de inflação fará com que os consumidores corram para estocar produtos antes do anunciado aumento de preços. O aumento da demanda fará com que os vendedores aumentem o preço das mercadorias. Talvez a inflação não tivesse ocorrido se o jornal não a tivesse anunciado”. “É fato sabido que nenhum banco tem em caixa dinheiro o bastante para cobrir a retirada de todos os seus correntistas. Se corre o boato de que o banco irá falir, haverá uma corrida ao mesmo. O excesso de saques deixará a instituição sem capital e, portanto, falida. Mais de uma empresa bancária já fechou suas portas em decorrência de previsões auto-realizadoras”. A mídia esconde dos seus consumidores que a quase totalidade de analistas econômicos de bancos não são formados em economia e que, portanto, desconhece os fundamentos econômicos para utilizá-los na análise econômica. Na verdade, o que a mídia e os bancos chamam de análise econômica é uma simples análise financeira realizada por quem não tem formação profissional em economia. Não é por trabalhar em banco que um profissional tem o título de economista, para isto ele precisa passar por uma universidade ou faculdade e adquirir o diploma de economista. Economiário, por exemplo, não tem nenhuma relação com o título de economista é apenas a denominação dada a todos os funcionários da Caixa Econômica Federal. O economista pode ou não trabalhar em banco. No entanto, os bancos dão preferência aos profissionais de outras áreas como: contador, administrador, engenheiro, psicólogo, etc. Esta opção pode ter a sua origem na imagem distorcida de que todo economista faz parte da família dos “istas”, isto é, tendem a ser comunista. Um banco só admite economista ideólogo neoliberal ou financista, mas ideologia não pode se confundir com profissionalismo. O autêntico profissional de economia ou economista diplomado precisa conhecer todas as ideologias que influenciam o sistema econômico, mas não pode Interpretar ou formular ideologicamente as Ciências ou defender uma ideologia, para poder exercer de forma adequada a sua profissão. O economista é um profissional que procura adaptar políticas ou ações econômicas, considerando o comportamento dos indivíduos, das empresas, dos governos e os fenômenos naturais. Portanto, contrapõe-se a visão cartesiana e simplória do enriquecimento e do lucro bancário. Segundo o economista John Galbraith “As pessoas com privilégios preferem arriscar a sua própria destruição a perderem um pouco da sua vantagem material.”. “Até agora, os homens formaram sempre ideias falsas sobre si mesmos, sobre aquilo que são ou deveriam ser” - Karl Marx e Friedrich Engels.
ResponderExcluir