Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
quinta-feira, 31 de julho de 2014
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É preciso entender porque a estratégia eleitoral de atacar a política econômica do Brasil não dá certo. Vamos tomar como exemplo os casos apontados neste artigo. Quando o Ministério da Fazendo (governo) informa que o superávit das contas públicas no primeiro trimestre foi de apenas R$ 17,2 bilhões, sendo o previsto para o ano de 2014 de R$ 80,8 bilhões e a mídia se encarrega de fazer o alarde, informando que é o pior resultado em 14 anos, relembra que nos dois últimos anos do governo FHC o Brasil não foi capaz de gerar superávit para pagar a dívida pública, tendo de recorrer ao empréstimo do FMI para saldar os seus compromissos. Enquanto isto, o eleitor que acompanha o noticiário econômico lembra que nos doze anos seguintes nos governos de lula e Dilma nunca deixaram de pagar a dívida pública e que, portanto, o resultado dos doze anos restantes para o superávit tem sido satisfatório para manter a economia em equilíbrio e os pagamentos em dia. Desta forma, retoma a visão de que o Ministério da Fazendo está acompanhando o resultado do superávit e plenamente consciente das necessidades para manter o resultado satisfatório. Não havendo, assim, uma desatenção do governo para com a dívida pública. E, por outro lado, os técnicos da área econômica constata que não há risco de dificuldades para o pagamento da dívida apesar de um superávit abaixo do desejado porque mesmo não atingindo a meta de R$ 80,8 bilhões a projeção demonstra que a diferença será pequena e pode ser equacionada facilmente. Logo, o que interessa para a economia que é a capacidade do país em honrar as suas dívidas estejam preservadas, ou melhor, sejam pequenas diante do tamanho e do potencial da economia brasileira. Bingo! O Ministério da Fazenda sai vitorioso e o governo fortalecido diante de uma análise econômica técnica e imparcial. Mais uma vez, a avaliação técnica demonstra que o governo tem o controle da inflação anual e mentem os índices dentro do compromisso assumido com os agentes econômicos. Seguindo com uma análise competente e imparcial os profissionais de economia constatam que para uma economia madura, estável e com crescimento sustentável a taxa de crescimento do PIB está apropriada, referendando a solidez da política econômica. Isto porque, O Brasil não é uma economia exclusivamente primária ou de serviços, nem tem uma indústria nascente, pelo contrário é uma economia consistente tanto no setor industrial, quanto na área de serviços, inclusive em tecnologia da informação, e no agronegócio é um destaque mundial. Em outras palavras, é uma economia que não pode ser comparada ou seguir os caminhos das economias em formação, como sugere a mídia e alguns desinformados, com ou sem diploma nas áreas de negócios e economia. A conclusão imparcial e coerente é a de que não há crise no presente nem indícios de crise para o futuro na economia brasileira, apesar do alarido próprio das épocas de eleição. Mesmo quando se mede o discurso político atravessado pelo não, os mais dotados intelectualmente podem concluir que o não reflete a existência positiva, que se apresenta em conformidade com o pensamento de Martin Heidegg: “Existe a negação e o “não” apenas porque “existe” o nada? Isto não está decidido; nem mesmo chegou a ser formulado expressamente como questão. Nós afirmamos: o nada é mais originário que o “não” e a negação”. “Se esta tese é justa, então a possibilidade da negação, como atividade do entendimento, e, com isso, o próprio entendimento, depende de algum modo, do nada. Como poderá então o entendimento querer decidir sobre este? Não se baseia afinal o aparente contrassenso de pergunta e resposta, no que diz respeito ao nada, na cega obstinação de um entendimento que se pretende sem fronteiras?” e reflete sobre o nada, expondo: “Pois o nada é a negação da totalidade do ente, o absolutamente não ente”. Considerando que a proposição do discurso político, que é avaliado, não se refere ao nada, ele é positivo e propositivo. Assim, este combate torna-se ineficaz.
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