Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Inversão de valores e de competências! Passada as emoções é triste perceber que os “especialistas brasileiros” em futebol não conseguiram sequer entender o que houve. Diante de tamanha ignorância é pouco provável que possamos ganhar uma copa sem que os talentos superem a capacidade técnica, profissional e a habilidade dos adversários. O grande “especialista” Galvão Bueno e seus convidados ditam a análise “primorosa” sobre a derrota e argumentam com extraordinária incompetência e arrogância as soluções para evitar a derrota. Alegar que a solução estaria em outro meio de campo ou outra tática é uma verdadeira piada. Para o ignorante a sua avaliação é sempre perfeita. Embora este seja um espaço pequeno para detalhar os verdadeiros motivos da nossa derrota, diante da seleção alemã, é possível fazer um resumo para os mais dotados. Dizer que os alemães jogam juntos há muito tempo e que a seleção está sendo preparada há muitos anos é uma visão estreita e medíocre dos fatos. A verdade é que se pode analisar a derrota da seleção brasileira para a seleção alemã, fazendo uma analogia entre o funcionamento de uma empresa alemã e uma brasileira. Vamos explicar de forma mais popular. A Alemanha investe no futebol profissional. Até a indústria de automóvel Volkswagen patrocina o futebol profissional, na Europa faz parte de clubes de expressão como, por exemplo: VfL Wolfsburg-Fußball GmbH, fundado a 12 de setembro de 1945, sediado em Wolfsburg, na Baixa Saxônia. O clube abrange 29 departamentos de esportes, sendo o futebol o mais conhecido. A equipe surgiu de um clube de trabalhadores da Volkswagen e é uma subsidiária da empresa. A sociedade alemã entende e apoia tanto a música erudita quanto o futebol. Não podemos comparar o desenvolvimento social e intelectual dos Alemães com os brasileiros, especialmente da elite. A sociedade e seus profissionais são infinitamente superiores. Enquanto brigávamos para inviabilizar os investimentos para a copa do mundo, o alemão, isto é a sociedade alemã, investia na estrutura do futebol no longo prazo e no profissionalismo dos seus jogadores de futebol, sediando uma copa, construindo estádios e contratando jogadores brasileiros para melhorar o nível técnico dos seus atletas. Não seria uma arrumação de ultima hora da seleção brasileira que faria a diferença. A esperança, como sempre, estava na genialidade dos jogadores brasileiros e na criatividade da comissão técnica. Mas, isto é amadorismo, é contar com a incompetência do adversário. Nós é que deveríamos pedir desculpas aos nossos jogadores, que representam com dignidade e exemplo a arte do futebol brasileiro nos maiores clubes de futebol do mundo. Eles são as vítimas do amadorismo ignorante da nossa sociedade, principalmente dos brasileiros que são contra os investimentos no futebol, na música, etc. São a favor do investimento apenas no capital, e em arte e cultura apenas no discurso, assim como, são religiosos não praticantes para usufruir da boa-fé do povo brasileiro. A seleção é vítima dos canalhas brasileiros e da estupidez e maldade que prevalecem em nossa Aristocracia. Talvez esta derrota sirva para o povo brasileiro entender que os salvadores da pátria são verdadeiros demônios do povo brasileiro. São escravocratas e assim morrerão. Não é justo para com os brasileiros usar o terrorismo econômico e a prática do quanto pior melhor para conquistar interesses inconfessáveis, que destrói a sociedade e o Estado brasileiro. Vimos que a sociedade Alemã investiu no longo prazo e patrocinou o futebol profissional, chegando a construir uma concentração completa e luxuosa na Bahia para os seus jogadores e comissão técnica. A Alemanha investiu dentro e fora do país para conseguir uma seleção campeã. Enquanto isto, os “especialistas e convidados” do jornalismo da Rede Globo condenavam os investimentos brasileiros para sediar a copa e construir a estrutura social e esportiva para os brasileiros.
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