Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores! Esta é a grande farsa! A política econômica tem como princípio ou regra definir um limite suportável para que os gastos públicos sejam indutores do crescimento econômico. No entanto, qualquer que seja a boa prática de condução de uma política econômica os gastos públicos não podem tornar a dívida pública insuportável para o sistema econômico, porque resulta em inflação, ou pior, em inflação incontrolável. O FMI, órgão dirigido pelos EUA, recomenda para todas as economias submissas as regras de Washington que façam um estrito controle fiscal, evitando até mesmo gastos com educação e saúde para não comprometer o endividamento público, embora nunca ultrapassem os 100% da economia real. Por outro lado, muitos analistas do mercado financeiro vêm compactuando e estão a serviço do mercado financeiro internacional para manter e dar “credibilidade” a farsa do crescimento econômico norte-americano e a recuperação da economia dos EUA, ignorando de propósito que o crescimento do PIB americano é aparente, considerando que é obtido através de um endividamento público, ainda maior, que torna a economia dos EUA muito mais vulnerável do que já estava. Agem como os jogadores de baralho, que mesmo não tem um bom jogo em mãos simulam ter para induzir os adversários á desistir e perder o jogo por meio do blefe. Também os aplicadores ou “jogadores” em bolsa de valores costumam usar do blefe para promover os seus ganhos. Assim, também, os especuladores internacionais usam a economia norte-americana e a mídia para blefar, por ser o sustentáculo da moeda de negócios, Dólar, apresentando para burlar a realidade econômica um crescimento virtual, inconsistente materialmente, por ser produto de dívida especulativa, acima do que o país pode pagar, tanto que vem sendo preciso à autorização do Congresso para possibilitar o pagamento da dívida excessiva, com dinheiro, também, virtual, isto é, sem lastro para cobrir a emissão de moeda. É um verdadeiro teatro internacional para deslumbrar e expropriar os países e investidores crédulos e inocentes. Esta é a razão dos meios de comunicação atuar, com o apoio de associações internacionais, de forma absoluta, em nome de uma liberdade de expressão exclusiva, e de maneira gratuita para “informar” as nações e os cidadãos do mundo inteiro sobre a magnífica grandeza das economias dos países centrais do capitalismo, quando todas estão endividadas e sem condições de honrar os seus compromissos. Eles estão emitindo moedas virtuais por não possuírem recursos materiais para garantir os seus endividamentos. Todas estas grandiosas economias centrais estão crescendo a custa de recursos virtuais e dependentes das economias dos países em desenvolvimento, em especial, as economias do BRICS. Temos de reconhecer que se trata de uma jogada de mestre, onde os bolsos vazios fazem apostas milionárias e expropriam-se dos verdadeiros detentores das riquezas. O problema é que este sistema já não pode ser sustentado e imposto pelas forças militares dos países centrais e nem por políticas colonizadoras. Logo, esta prática está chegando ao fim. Os exemplos maiores estão no Iraque e mais recentemente na Ucrânia.
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