Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores! Não é de bom tom, nem ético usar o nome da profissão de economista para se rebelar contra uma demissão que deve ter tido suas razões bem fundamentadas porque nenhuma instituição abre mão de um profissional, caso seja qualificado e eficiente, em razão de política partidária. Independente da profissão que exercia no banco, que estava ligada mais ao administrador do que ao economista, por ser formado também em administração, as instituições econômicas vivem e sobrevivem de negócios, portanto a demissão é parte do negócio. Certamente não estava sendo eficiente ou eficaz. Sua demissão do Santander em 2011 foi atribuída justamente ao seu estilo, que alguns na instituição financeira consideravam como sendo "agressivo" e "arrogante", (Wikipédia, a enciclopédia livre). Aceitar a demissão como falta de recursos para manter o cargo é uma demonstração de maturidade profissional. O melhor a fazer é melhorar o conhecimento mediante a realização de novos cursos e uma reciclagem. O histórico deste profissional como ex-diretor de assuntos internacionais do Banco Central em 2003, no primeiro ano do Governo Lula (2003), quando o FMI induziu, por força do empréstimo ao Brasil, a composição da Diretoria do BC, não o recomenda como um profissional qualifica, embora fosse de confiança do mercado financeiro. Neste período todos os envolvidos direta ou indiretamente com a economia brasileira se faziam a seguinte pergunta: à luz das políticas econômicas, que vinham sendo implantadas por esses economistas da era FHC, na tentativa de res´ponder a seguinte questão central: com a manutenção da mesma política econômica, há possibilidade real de se reduzir, estruturalmente, a vulnerabilidade externa do país e a fragilidade financeira do setor público; substituindo-se o predomínio da lógica rentista pela lógica produtiva?. Foi preciso uma mudança de rumos na política econômica da era FHC para a economia brasileira encontrar o caminho da estabilidade e do crescimento. Agora, volta esta alma para assombrar o Brasil mais uma vez. Este é um profissional que esteve presente, como parte importante, em todos os momentos de crise econômica, pois entre 1999 e 2001, Schwartsman foi economista-chefe no Indosuez, e de 2001 à 2002 na BBA Corretora. Em 2003, Schwartsman sucedeu a Beny Parnes na Diretoria de Assuntos Internacionais do Banco Central do Brasil, onde permaneceu até 2006, fazendo parte da comitiva que recepcionava os fiscais do FMI para avaliarem os cumprimentos das determinações do FMI. Entre 2006 e 2008, foi economista-chefe para a América Latina do ABN Amro Bank, e de 2008 à 2011 ocupou o mesmo cargo no Grupo Santander Brasil, quando o Santander passou pela sua maior crise financeira de todos os tempos e que ainda não conseguiu superar. Precisa dizer mais alguma coisa sobre esta sumidade em desastres? Quem se arrisca a seguir as suas recomendações financeiras? Sei que as críticas politiqueiras serão aceitas por partidários, mas as suas recomendações para investimentos?
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