Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
O Brasil não mudou de posição nem contraria os seus princípios. Condenou a matança de Judeus pelo Nazismo e para não ser incoerente tem de condenar a matança de palestinos pelos Judeus. A discussão sobre quem tem razão não pode suplantar a matança de seres humanos. A guerra não pode ser uma demonstração de poder e barbárie. Ser conivente com esta matança é ser contra tudo que o povo brasileiro defende como princípio. Não se trata de conflito nem de aliança entre Estados, mas de civilidade. O inverso também foi e seria alvo da mesma crítica contundente. Isto se chama coerência, cristandade e civilidade. Condenar o Brasil por seu comportamento frente à barbárie é enaltecer o crime e a desordem internacional. É requerer do Brasil a condutado do impiedoso. Como diria Simone de Beauvoir: “O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos.”. "Quem se curva aos opressores mostra a bunda aos oprimidos.". “O importante não é onde você começa, mas sim as decisões que toma sobre o lugar a que está determinado a alcançar.” (Anthony Robbins do livro “Desperte o gigante interior”). Não importa onde está a força, mas sim como ela é empregada. “Mesmo no tempo mais sombrio o direito de esperar alguma iluminação, e que tal iluminação bem provir, menos de teorias e conceitos, e mais da luz incerta, bruxuleante e frequentemente fraca que alguns homens e mulheres, nas suas vidas e obras, farão brilhar em quase todas as circunstâncias e irradiarão pelo tempo que lhes foi dado na Terra (...). Olhos tão habituados às sombras, como os nossos, dificilmente conseguirão dizer se sua luz era luz de uma vela, ou de um sol resplandecente.” (Homens em tempos sombrios, Hannah Arendt). Os conflitos entre Israel e Palestina não podem ser resolvidos por outros povos, é uma decisão que só cabe aos envolvidos diretamente. Por outro lado, os atos e consequências da guerra e as mortes são de responsabilidade de todos. Não será agredindo a tudo e a todos que se construirá a paz. A soberba é consequência da cegueira intelectual e física.
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