Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Esta situação decorre da aproximação estreita entre o PSDB e alguns ministros do STF, mesmo tendo sido indicados por Lula e por Dilma, que sugere um acordo pré-eleitoral para derrubar o governo da Dilma, inclusive com supostas candidaturas a vice de Aécio de ministros do STF, após aposentadoria. Fato que tomou maior vulto com o envolvimento de ex-ministra do STF após aposentadoria e a sua participação em Conselho Consultivo de Banco brasileiro que faz oposição ao governo. Rosa Weber – “A mais nova ministra do Supremo, indicada em dezembro de 2011 pela presidente Dilma Rousseff (PT), é a primeira a votar depois do relator e do revisor. Oriunda da Justiça do Trabalho, é considerada pelos advogados do caso como uma esfinge. Não tem experiência em ações penais e seu voto é tratado com expectativa.”, (www.terra.com.br/noticias/infograficos/ministros-stf/). Joaquim Barbosa – “Está no Supremo desde 2003, por indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por sorteio, foi designado relator do mensalão. Seu trabalho consiste em reunir todas as informações colhidas pela Procuradoria Geral da República e pela Polícia Federal, ouvir a defesa dos acusados e dar o voto que balizará ou não o dos outros ministros. Na abertura dos trabalhos, leu um resumo de cinco páginas com as acusações a cada um dos 38 réus. De perfil mais liberal, seus votos são geralmente na linha expressada pela opinião pública, e já se manifestou pela condenação dos acusados. Foi o primeiro a proferir voto após a defesa dos réus e propôs a metodologia de votação aceita pelos demais ministros, fazendo a leitura das decisões por partes de acordo com os itens da denúncia.”, (www.terra.com.br/noticias/infograficos/ministros-stf/). ”No mesmo dia que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, e de Minas Gerais, Antonio Anastasia, voltaram a lançar Aécio Neves (MG), como “alternativa” para a Presidência da República, surge a informação de que o senador mineiro quer Joaquim Barbosa na chapa presidencial. Segundo publicou o iG, a afinidade entre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e o presidenciável tucano pode resultar em uma relação bem maior do que uma simples amizade entre os dois.”, (Política por Josué Nogueira). Esta é uma conjuntura política totalmente confusa, que precisa ser plenamente esclarecidas. Não basta a palavra do político e nem a defesa oral de todos os envolvidos! É fundamental o debate e uma investigação isenta sobre todos os fatos anterior e posterior ao julgamento. Deixar de ser candidato não prova absolutamente nada, nem torna os envolvidos intocáveis ou acima da lei. A mesma teoria do domínio do fato deve ser usada para dirimir as dúvidas sobre a ação de cada pessoa ou ministro envolvido no julgamento, inclusive para saber porque a ordem processual não foi respeitada.
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