Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
É fundamental prestar atenção em tudo que o mercado diz, sugere, especula ou propõe. Afinal ele foi responsável por todas as grandes crises econômicas mundiais, que obrigaram os governos e as sociedades mundiais a encontrar soluções para socorrê-lo. Apesar de ser uma entidade abstrata, tem nome e sobrenome esotérico. Ela abriga tudo que o sistema econômico capitalista tem de bom e de ruim. Nele a produção e o produto são a parte boa e os homens que se utilizam do seu anonimato são a parte ruim. Por isto é imprescindível precaver-se do que faz e do que diz este majestoso MERCADO. É o senhor dos homens... e dos ingênuos. A última crise causada pelo mercado produziu uma “crise económica global que ainda hoje se faz sentir após a crise financeira internacional precipitada pela falência do tradicional banco de investimento estadunidense Lehman Brothers, fundado em 1850. Em efeito dominó, outras grandes instituições financeiras quebraram, no processo também conhecido como "crise dos subprimes". Alguns economistas, no entanto, consideram que a crise dos subprimes tem sua causa primeira no estouro da "bolha da Internet" (em inglês, dot-com bubble), em 2001, quando o índice Nasdaq (que mede a variação de preço das ações de empresas de informática e telecomunicações) despencou. De todo modo, a quebra do Lehman Brothers foi seguida, no espaço de poucos dias, pela falência técnica da maior empresa seguradora dos Estados Unidos da América, a American International Group (AIG). O governo norte-americano, que se recusara a oferecer garantias para que o banco inglês Barclays adquirisse o controle do cambaleante Lehman Brothers,5 alarmado com o efeito sistêmico que a falência dessa tradicional e poderosa instituição financeira - abandonada às "soluções de mercado" - provocou nos mercados financeiros mundiais, resolveu, em vinte e quatro horas, injetar oitenta e cinco bilhões de dólares de dinheiro público na AIG para salvar suas operações. Mas, em poucas semanas, a crise norte-americana já atravessava o Atlântico: a Islândia estatizou o segundo maior banco do país, que passava por sérias dificuldades. As mais importantes instituições financeiras do mundo, Citigroup e Merrill Lynch, nos Estados Unidos; Northern Rock, no Reino Unido; Swiss Re e UBS, na Suíça; Société Générale, na França declararam ter tido perdas colossais em seus balanços, o que agravou ainda mais o clima de desconfiança, que se generalizou. No Brasil, as empresas Sadia,7 Aracruz Celulose8 e Votorantim9 anunciaram perdas bilionárias. Para evitar colapso, o governo norte-americano reestatizou as agências de crédito imobiliário Fannie Mae e Freddie Mac, privatizadas em 1968,10 que agora ficarão sob o controle do governo por tempo indeterminado. Em outubro de 2008, a Alemanha, a França, a Áustria, os Países Baixos e a Itália anunciaram pacotes que somam 1,17 trilhão de euros (US$ 1,58 trilhão /≈R$ 2,76 trilhões) em ajuda ao seus sistemas financeiros. O PIB da Zona do Euro teve uma queda de 1,5% no quarto trimestre de 2008, em relação ao trimestre anterior, a maior contração da história da economia da zona.”, (Wikipédia, a enciclopédia livre). O trabalho mais eficiente do imponente MERCADO está expresso na doutrinação contra o Estado e o consumidor. Para o mercado os consumidores e os governos são os grandes males da humanidade e das sociedades. Prega este dogma como algo sagrado. Tem até um deus, chamado de Adam Smith.
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