Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores. A mídia Golpista e os pais da grande ilusão, que levou o Brasil ao FMI por duas vezes durante a sua existência, querem transformar uma mentira em algo de valor Real. Insistem em enganar o cidadão brasileiro, como se todos fossem suficientemente ignorantes para não se lembrar do sacrifício que foi imposto ao brasileiro pelo Plano Real, que tinha como lema o comportamento inescrupuloso, onde o Ricúpero era a figura de destaque. A mágica para acabar com a hiperinflação foi mais uma entre tantas outras que mantinham o Brasil dependente do FMI. Foi o Plano real que quebrou a economia brasileira, socorrida pelo FMI com aval do tesouro norte americano. Esta verdade é confirmada por um de seus membros, quando diz: “(...) No Brasil, a crise de 2002 foi maior, bem mais complicada, porque nós éramos o epicentro”, disse Armínio Fraga (ex-presidente do Banco Central), (...).” O objetivo do Grupo dos 30, segundo Armínio, é redesenhar o sistema financeiro internacional para que não se repitam crises como a atual. O estudo parte do princípio, segundo ele, de que “o modelo ultraliberal acabou” e que é preciso dar mais transparência à atuação dos bancos.”. Esta é a maior tapeação da mídia brasileira. Muitos profissionais da mídia brasileira procuram esconder que a crise do real e a desvalorização cambial de janeiro de 1999 estavam associadas diretamente aos problemas estruturais do Plano de combate à inflação. As ações de política econômica deflacionista (juros elevados, baixo investimento estatal), associadas a um câmbio semifixo e sobrevalorizado, gerou, ao longo dos anos, um grave acúmulo de problemas econômicos estruturais. Esta política econômica levou a economia brasileira ao caos, fazendo com que o Brasil quebrasse. Quebrou a ponto de não conseguir mais financiamento externo em 2002, só obtendo um empréstimo do FMI após os EUA tornar-se fiador da dívida brasileira. Somente em 2003 a economia brasileira foi estabilizada no governo que sucedeu o de FHC, com a modificação da Política Econômica adotada pelo Plano Real. A trapaça iniciou-se com a criação da URV. Em vez de cortes de zeros na troca de moedas, o caminho para domar a inflação passou pela Unidade Real de Valor (URV). Cada real passou a valer uma URV, que, por sua vez, valia 2.750 cruzeiros reais. A URV (quase moeda) funcionou como unidade de troca, alinhando os preços, seguidos de vários zeros em cruzeiros reais, a uma média de índices de inflação da época. Na prática, promoveu a dolarização da economia sem, de fato, abrir mão da moeda nacional. Como uma URV valia um dólar, o real iniciou sua trajetória também cotada a um dólar. A URV padronizou todos os reajustes de preços, de câmbio e de salários, desvinculada da moeda vigente, o cruzeiro real, evitando a necessidade de congelamentos e de tabelamentos, como nos planos econômicos anteriores. Mudou o processo, mas o conteúdo heterodoxo foi o mesmo dos planos anteriores. Com isto, mais uma vez, o cidadão brasileiro saindo no prejuízo. Pelo menos os funcionários públicos conseguiram no STF em 26/09/2013 recuperar parte das perdas, porque o STF determinou por o pagamento das perdas salariais de servidores públicos estaduais e municipais que tiveram os vencimentos convertidos por meio de lei estadual na mudança do cruzeiro real para a Unidade Real de Valor (URV), instituída em 1994 como forma de transição para o real. Outros trabalhadores ficaram com as perdas, juntamente com muitas empresas.
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