Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
sexta-feira, 25 de julho de 2014
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Senhores. Vou acabar entrando em profunda depressão. É torturante ver como o brasileiro que vai do senso comum ao profissional de economia, passando pelos charlatões tem enorme dificuldade de entender a essência do que é inflação em economia ou o que é um sistema econômico. Vamos ao limite para percebermos como este assunto transmite as enormes deficiências intelectuais do brasileiro. Não adianta falar em teoria da inflação. Isto simplesmente não existe. Não pode existir uma teoria concreta sobre algo que é intangível. Inflação é um conceito monetário para definir o desequilíbrio econômico e financeiro de um sistema econômico. Considerando que o sistema financeiro é “virtual”, isto é, não existe como processo econômico, logo se pode perceber o juízo esotérico deste debate. De forma mais clara, o financeiro apesar de ser um ente das ciências econômicas não tem vida própria, é um reflexo de atividades econômicas reais, concretas, mesmo que de origem psicológica. Em outras palavras não existe por si só. Por esta razão, a discussão sobre um ente que não tem vida própria é uma ilusão produzida por mentes transtornadas. O que as Ciências Econômicas transmitem como princípios da inflação econômica são os meios para quando se identifica o desequilíbrio econômico por meio da elevação contínua e constante dos preços de bens e serviços, o profissional de economia possa ter noções de como iniciar um processo de influência sobre a inflação e de como tentar identificar as causas para possibilitar uma correção. Porém, não produz uma teoria de como evitar inflação ou impedir que ela exista. Isto é impossível, porque a inflação esta para a economia assim como a alma está para o corpo humano. É preciso deixar de transmitir uma massa de desconhecimento e propagar a ignorância. Este processo não contribui para qualquer possível solução de desvios e contradições de um sistema econômico. E, muitos deles estão descritos no Livro O Capital de Marx, mesmo assim não são elementos suficientes para a solução das contradições intrínseca aos modelos econômicos e as ações dos agentes econômicos. A inflação é estritamente um sintoma e não se tem tratamento ou controle absoluto para sintomas. Tudo que os profissionais de economia podem fazer para resolver os problemas que geram inflação é tomar medidas de médio e de longo prazo, não distorcer as boas práticas das Ciências Econômicas que induzam as ações para caminhos das contradições que são origens da inflação. Para ser mais exato e simplista; de modo que possa alcançar a mentes mais despreparadas para a evolução cognitiva, digo: não existe, nunca existiu ou existirá um sistema econômico, dentro do universo e condições conhecidos, sem inflação. Acho que alcancei as mentes mais fracas possíveis de modo que possam entender que esta discussão sobre inflação econômica é inconsistente. É um debate sem conteúdo lógico. Ao tentar explicar as diferenças e virtudes das ações econômicas em países desenvolvidos para combater a inflação os argumentos beiram ao desenvolvimento de pensamentos produzidos por uma mente próxima da loucura. As maluquices de tentar explicar inflação por aumento de custos, por demanda, por gastos públicos, etc. não passam de suposições ou elucubrações de mentes vazias em busca da intelectualidade que não possui. Leiam os grandes filósofos da humanidade, a história econômica mundial e estudem as teorias econômicas com profundidade se querem entender os fatos econômicos e deixem as propostas de solução para quem tem o poder de influir, induzir ou orientar nas decisões da produção, do consumo, renda, das empresas, das famílias, dos governos e do mercado externo e, principalmente, do mercado financeiro. Os acertos ou erros das decisões tomadas só serão conhecidos ao fim de cada ano fiscal. O resto é lenga-lenga do desconhecimento e da ignorância ou da especulação.
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