Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Torturem os Números que Eles Confessam - Sobre o mau uso e abuso das Estatísticas em Portugal, e não só. Pedro Miguel Girão Nogueira Ramos. Editora: Almedina. Coleção: Coleção CES. Tema: Série Conhecimento e Instituições. Ano: 2014. Reimpressão. Livro de capa mole ISBN 9789724049489 | 174 págs. Peso: 0.305 Kg. “Este é um livro sobre estatísticas e sua interpretação. Embora o livro subscreva que a estatística é um instrumento de progresso social, ao mesmo tempo denuncia o seu mau uso e interpretação nociva, não se coibindo de repor a verdade em muitos casos recentemente divulgados pelos media nacionais. Nele são abordadas questões como a necessidade de aumentar a produtividade, o PIB, a poupança, o peso e papel desejável do Estado nas economias, as Administrações Públicas e as perspetivas demográficas futuras. Nem sempre a má-interpretação das estatísticas é dolosa, sendo por vezes simplesmente negligente ou ignorante. O que não quer dizer, mesmo assim, que não possa ser perniciosa e servir objetivamente algum interesse, ou uma particular visão da sociedade. A estatística não é, nem pode ser colocada, ao serviço da publicidade, seja esta de empresas, estados ou ideologias. “Torturem os Números que Eles Confessam” centra-se num punhado de mal-entendidos, que se fundaram em estatísticas, e que têm uma enorme importância em alguns dos mais relevantes debates políticos e econômicos contemporâneos. Entre muitos exemplos, mostra-se (a propósito da sustentabilidade dos sistemas de segurança social), que as estatísticas e as previsões demográficas nelas ancoradas, não dizem realmente o que se diz que dizem.”
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