segunda-feira, 14 de julho de 2014

CORECON-AM

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Um comentário:

  1. Os economistas defensores da não economia científicas e sim de práticas aleatórias insistem na falácia e em sofismas para tentar defender o indefensável. É um crime admitir que o Brasil volte a viver de planos inconsistentes e anticientíficos. Seria prudente o Congresso Nacional elaborar e aprova lei que torne crime hediondo a simples proposta de adoção de Planos econômicos heterodoxo pelo governo brasileiro em qualquer hipótese para não tornar a economia brasileira inviável e desacreditada. Esta tese nunca foi aplicada ou defendida por cientistas norte-americanos ou pelo governo americano nem por outros de outras nacionalidades, mesmo depois de ter sido defendida em universidade norte-americana como supõe José Laredo. Pelo contrário o Tesouro norte-americano exigiu uma reformulação total dos princípios heterodoxo do Plano Real, adotados pelo governo brasileiro, para endossar o empréstimo do FMI, sem o qual o FMI não faria o empréstimo, em socorro à economia brasileira destroçada pelo Plano Real. O Tesouro norte-americano exigiu que o governo brasileiro adotasse os fundamentos científicos na economia brasileira, tendo como base o Dólar flexível, a meta de inflação e limite fiscal, que não estavam previstos no Plano Real. Caso existisse alguma veracidade no êxito de um Plano heterodoxo como o Plano Real, seria natural que livros fossem escritos no mundo inteiro, defendendo a adoção de uma teoria econômica inovadora para conter e resolver crise econômica e financeira de economias em desenvolvimento do terceiro mundo. É assim que funcionam e são difundidas por meio do Banco Mundial, FMI e outros órgãos da ONU as políticas econômicas bem sucedidas. Foi o Plano real que quebrou a economia brasileira, socorrida pelo FMI com aval do tesouro norte americano. Esta verdade pode ser confirmada por um de seus membros. “(...) No Brasil, a crise de 2002 foi maior, bem mais complicada, porque nós éramos o epicentro”, disse Armínio Fraga (ex-presidente do Banco Central), (...).” Através do Plano Real, que ele próprio (FHC) liderara enquanto Ministro da Fazenda, os preços haviam sido estabilizados, e muitos pensaram inclusive eu próprio, que isto significava que o país, afinal, depois de quinze anos de alta inflação, alcançara a estabilidade macroeconômica, e que, portanto, estava pronto para retomar o crescimento econômico. Segundo, um partido moderno e social democrático, o PSDB, liderado por políticos competentes e honestos, comprometido com reformas orientadas para o mercado, assumia o poder, e poderia, assim,
    assegurar ao país, afinal um equilibrado desenvolvimento econômico e social, sem cair nas malhas do velho populismo, nem do novo neoliberalismo que vinha do Norte. Entre essas duas alternativas polares, o novo governo surgia como uma esperança.” “Quatro anos depois, em meio a uma crise econômica grave que só foi evitada graças ao socorro do FMI, o presidente foi reeleito. Imediatamente em seguida deixou flutuar o câmbio, e o país pareceu voltar em direção ao equilíbrio econômico, e, possivelmente, à retomada do desenvolvimento. Quatro novos anos estão agora quase terminando de passar, e o que vemos? O país novamente em crise de balanço de pagamentos, e novamente socorrido pelo FMI.” (Luiz Carlos Bresser-Pereira Cadernos Adenauer 3, 2002: 79-102. Conferência pronunciada no Simpósio sobre as Perspectivas das Eleições Brasileiras, patrocinado pela Fundação Adenauer. Berlim, maio de 2002. Revisada em agosto 2002). Esta é a verdade sobre o Plano Real.

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