quarta-feira, 21 de maio de 2014

Produção industrial mantém trajetória de baixa, aponta CNI - noticias - UOL Economia

Produção industrial mantém trajetória de baixa, aponta CNI - noticias - UOL Economia

Um comentário:

  1. Esta é uma situação natural. E, não há nada que possa ser feito para corrigir esta situação no curto prazo. Só no longo prazo pode haver condições de reverter esta tendência. Esta redução de produção na indústria não é recessão é um problema econômico localizado. Com a crise financeira e agora também econômica dos EUA e da Europa os produtores que exportam para estas regiões não podem simplesmente redirecionar a sua produção. Caso fosse possível, o problema estaria resolvido. A questão é que produto econômico só existe quando há mercado, portanto os mercados não estão livres para serem ocupados pelo produtor quando eles precisam ou desejam ofertar seus produtos. Produto econômico é sinônimo de escassez, mas também é sinônimo de regras e mercados limitados. A indústria de produtos para o mercado interno também sofre os efeitos de saturação do mercado. Bens de consumo duráveis não são ofertados para consumo diário, semanal, mensal, trimestral, semestral e nem mesmo anual em razão da melhoria da qualidade dos produtos que passaram a ter uma vida útil de três, cinco e até 10 anos, como é o caso de muitas marcas de geladeira e ar-condicionado. Este problema pode ser amenizado e estabilizado até que a próximo ciclo de consumo dos bens duráveis volte ou que a inclusão de novas classes de consumidores aconteça. Esta é uma realidade econômica tanto quanto a morte é uma realidade para o homem. São ciclos da economia e da vida. Os profissionais da produção sabem que existe este ciclo e se preparam porque tem consciência de que não há o que se fazer para aumentar a oferta e o consumo. É exatamente o que ocorre com produtores de sorvete. Eles sabem que durante o inverno a comercialização do produto diminui e que, portanto, a produção tem de diminuir até o próximo verão. É uma situação que exige planejamento dos negócios. O resto é discurso de ignorante ou de político em busca de voto.

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