terça-feira, 27 de maio de 2014

Graça Foster: cláusulas omitidas em Pasadena eram importantes - Terra Brasil

Graça Foster: cláusulas omitidas em Pasadena eram importantes - Terra Brasil

Um comentário:

  1. Gestão não existe na iniciativa privada e também no setor público brasileiro. Como profissional o que mais escuto de pessoas que participam da Administração Superior é: Não há necessidade de profissional qualificado ou habilitado para gerenciar. Dizem com muita naturalidade: “Qualquer um faz isso (trabalho gerencial)”. Esta afirmação mostra e demonstra o conhecimento da alta Administração no Brasil. Quando surgem pessoas que, por indução de empresas externa, querem valorizar a gestão não sabem diferenciar gestão de administração. Acreditam que o administrador é um gestor por formação, que técnica de gestão cai do céu. Não existe administrador de contas a pagar, existe gestor de compras a pagar. Não existe administrador de estoque, existe gestor de estoque. Não existe administrador contábil, existe gestor contábil. E, assim por diante. Como se pode constatar o gestor precisa de conhecimento diferenciado do administrador. Mas, isto eles não sabem e nem querem saber. Por ignorar a necessidade do gestor e do administrador entregam a administração e a gestão das empresas a qualquer um ou ao técnico qualificado que mais se destaca em qualquer área, perdendo o técnico de qualidade e nomeado um gestor ou administrador incompetente e incapaz de obter resultados positivos para a empresa e seus funcionários. A Petrobrás é o maior exemplo desta prática no Brasil. Dizer que duas cláusulas de um contrato são fundamentais para a decisão de um Conselho de Administração, significa dizer que este Conselho é despreparado para avaliar os negócios sob a sua administração. Isto é inconcebível mesmo no Brasil. É de uma irresponsabilidade para com os investidores ou proprietários que beira as raias da loucura. O máximo que se pode dizer da falta de exposição destas duas cláusulas para o Conselho de Administração é que se trata de um assunto subjetivo, isto é, para alguns membros do Conselho haveria necessidade pois poderiam mudar de ideia se tomassem conhecimento das cláusulas; haja vista que, não estavam preparados tecnicamente para a função e, portanto, desconheciam as práticas do mercado específico. Até aí, tudo bem! Não há crime nem irresponsabilidade, afinal ninguém nasce sabendo e em alguns casos as circunstâncias nos obrigam a assumir responsabilidades para as quais ainda não temos maturidade e experiência para adotá-las. Isto é percebido no mundo inteiro, principalmente quando ocorre substituição de presidentes de empresa nacionais e multinacionais que não estavam previstas, mas ocorreram por morte ou demissão voluntária, etc. Nestes casos, as empresas não tem o tempo necessário para preparar o substituto. A Petrobras precisa dizer para a sua atual presidente: ‘sabe de nada, inocente’. Depois disto providenciar a substituição, ou seja, preparar alguém para substituí-la.

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