Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
O comércio mundial gera riqueza dos homens e das nações porque valoriza o trabalho, a competência e o empenho entre outras características e habilidades. Só no Brasil onde o salário é indigno e o trabalho é desprezado como valor econômico e visto como atributo escravocrata pode-se exigir que a atividade ou profissão fosse exercida pelo homem como voluntário a serviço do bem e do engrandecimento da alma pelo chicote da miséria e da pobreza. No mundo civilizado, democrático e capitalista o homem pode cobrar pelos seus serviços de acordo com o valor de mercado. Não há ilegalidade nem pecado nesta cobrança. Pelo contrário, é uma virtude de reconhecimento divino. O ganho e a prosperidade não tem nada de satânico ou desonesto. A graça divina para conquistar o bem-estar é dada por Deus. A esperança é o fio condutor para um paraíso de paz, alegria, solidariedade e riqueza. Esta é uma verdade espiritual e sublime. Mesmo alguns considerando que Jesus Cristo condenou o rico com base na interpretação de Mateus 19:24: “...é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus”, Deus nunca desaprovou a riqueza. Tanto que o teólogo William Barclay ao comentar Mateus 19:24, ressalta que o intuito de Cristo foi mostrar os perigos para quem deposita confia nas riquezas. Diz ele, são três: 1º) As posses numerosas fomentam uma falsa independência. 2º) As riquezas prendem as pessoas a este mundo (Mateus 6:21). 3º) As riquezas tendem a constituir a pessoa egoísta. Ele não renega a riqueza porque o que Jesus ensinou é que as riquezas podem ser perigosas. E são, tanto que cria estas distorções em que o trabalho remunerado no Brasil é considerado como corrupção. A riqueza é repleta de armadilhas. Como diz a Maersk, “é comum e habitual utilização de corretores, que prestam assistência de marketing externo para promover os serviços de operadores petroleiros para muitos clientes de diferentes países (...). A norma internacional para pagamento de taxas para corretores é de 1,25% sobre o total de ganhos acordado em carta-contrato”. Esta é uma prática dos negócios, variando a taxa, e não apenas no ramo do petróleo. Mas, em países subdesenvolvidos, sem tradição de comércio e de negócios, o pagamento digno pelo trabalho é corrupção. Só não há corrupção quando o pagamento equivale ao salário mínimo em unidade ou seu multiplicador. Qualquer coisa, além disto, é corrupção. É a memória da escravidão que dita às regras formais e informais do negócio e da remuneração no Brasil. Aqui a advertência bíblica se encaixa muito bem. Só escapam deste risco os estrangeiros e os reconhecidamente ricos antecipadamente. Neste caso, a regra é diferente: A prosperidade é prova do benefício divino, representada nas graças de Deus que se materializa na vida do homem. Os pastores brasileiros, em especial, reconhecem esta benção divina na sua plenitude e estimulam os seus fieis a buscarem a riqueza. Mas, na política e no serviço público a riqueza ou quem busca a riqueza é visto como corrupção ou corrupto. Um elemento satânico para a sociedade que é estimulada a pensar desta forma pela mídia dos ricaços. O tupiniquim choca-se com o mundo dos negócios, assemelha-se a anjo só que desinformado e ignorante! Fruto da informação midiática dos milionários.
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