terça-feira, 13 de maio de 2014

Emprego e inflação » Blog de Jamildo

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Um comentário:

  1. Este texto comete uma grande injustiça com os economistas. Se existe algum economista defendendo que “para a taxa da inflação brasileira ser diminuída é necessário o aumento do porcentual de desempregados” comete um terrível crime contra o Código de Ética dos bacharéis em Ciências Econômicas. O Código de Ética Profissional do Economista tem por objetivo indicar os princípios e normas de conduta que devem inspirar e orientar o exercício da sua atividade profissional, regulando suas relações com a categoria, os clientes, os Poderes Públicos e a sociedade. O Código estabelece: O Economista pautará a sua conduta profissional pelos seguintes princípios e valores éticos: a) honestidade; b) trabalho; c) justiça social; d) liberdade; e) fraternidade; f) humanidade; e g) compromisso com o desenvolvimento profissional e intelectual da pessoa humana e com o progresso da sociedade. Logo, um economista de formação, no exercício legal da profissão, não pode defender o desemprego sem que venha a sofrer penalidades fixadas pelo Conselho de Economia onde está registrado no caso de haver denúncia contra ele. O economista está submetido ao Código quando no exercício legal da profissão, isto é, ele precisa ser graduado e registrado em um Conselho de Economia. Não basta ter uma especialização, mestrado ou doutorado para exercer a profissão de economista. Certamente este equívoco e injustiça para com os economistas decorrem de pensamentos que não se origina do profissional graduado em Ciências Econômicas e sim de golpistas ou charlatões, que não são registrados em Conselho de Economia, mas se apresentam como economista por ter um título de especialização, mestrado ou doutorado em economia. Estes falsos economistas também confunde a opinião pública de modo que o autor do texto influenciado pelo pensamento de golpistas e de charlatões afirma que “Desemprego e inflação são males da economia. Portanto, precisam ser combatidos.”, como se inflação e desemprego fosse um corpo estranho ao sistema econômico. Isto não existe. A inflação e o desemprego são variáveis inseparáveis e inerentes do sistema econômico e não um mal. Estas variáveis não podem ser combatidas porque se assim for a economia se desestrutura, matando o sistema. A inflação e o desemprego são variáveis com as quais o economista diplomado trabalha para obter a essência da economia que é o equilíbrio econômico. E, com certeza, não é o combate ou o mau uso dessas variáveis que beneficiará o sistema econômico. Pelo contrário, é o pleno emprego e a inflação sobre controle que dá ao sistema econômico o equilíbrio necessário para o bem-estar da sociedade, finalidade do trabalho de um economista graduado. Outro equivoco que deve ter origem no pensamento dos charlatões é o de que “As causas da inflação são diversas”. Isto não é verdade. Só há uma causa para a inflação que é o excesso de dinheiro em relação a variável oferta. Os elementos indutores da inflação é que são diversos. Inflação, embora seja um conceito de Ciências Econômicas, não é um conceito econômico, é um conceito monetário ou financeiro. Os charlatões se aproveitam do fato de economia e finanças serem princípios e fazerem parte dos estudos das Ciências Econômicas para enganarem as pessoas e assim fazerem prevalecer os seus objetivos, que são de fato interferir negativamente no bem-estar da população para conseguir incontáveis lucros financeiros. Para ter uma melhor ideia sobre as ações de charlatões basta ler a notícia crime encaminhada pelo Procurador Regional da República, Osório Silva Barbosa Sobrinho, ao Procurador da República Coordenador Criminal da Procuradoria da República no Estado de São Paulo a propósito da representação formulada pela Associação de Proteção aos Acionistas Minoritários de empresa do Sr. Eike Batista, na qual o procurador escreve: “Embora os crimes tenham sido praticados por várias pessoas e empresas, eles não teriam obtido êxito sem a complacência comissiva ou omissiva da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa, doravante Bovespa).”

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