sexta-feira, 16 de maio de 2014

‘O que assusta são os fantasmas do presente’, diz Aécio - politica - politica - Estadão

‘O que assusta são os fantasmas do presente’, diz Aécio - politica - politica - Estadão

Um comentário:

  1. Senhores! A política brasileira precisa criar lideranças de oposição com maior propriedade e reestruturar o sistema partidário para construir partidos que possam defender um sistema de ideias concreto para a continuidade da democracia, com programas de governo bem resolvidos e explicitados. Não podemos continuar com dezenas de partidos que não apresentam programas de governo consistentes e sem uma matriz política reconhecida e representativa de processos e procedimentos administrativos palpáveis para a construção de um país, região ou Estado. A conjuntura política demonstra que as ações do atual governo não tem alternativa plausível e identificada com os anseios dos cidadãos que consideram as reivindicações não atendidas pelo modelo de governo em exercício. Como resultado esses cidadãos contrários ao governo não encontram representatividade na ação politica que os represente. Logo, as possibilidades de negociação dos conflitos da sociedade ficam dificultadas ou inviabilizadas. A busca pelo poder fica parecendo interesses pessoais. À medida que os cidadãos adeptos do governo prosperam induzem a prosperidade dos que discordam do governo e com isto as reivindicações direcionadas a oposição crescem sem encontrar na política os seus representantes com programas de governo que lhes atendam. Esta situação não permite aos cidadãos que discordam do governo perspectiva de chegar ao poder, mediante a eleição de um partido de oposição com um programa de governo que o contente. É preciso que o Brasil se estruture para a alternância do poder de forma que a descontinuidade de um governo não se dê sem mudança de programa de governo. É possível constatar esta real possibilidade neste pensamento exposto pela oposição. Qualquer cidadão que analise friamente a cena política brasileira pode constatar que por falta de programa de governo a oposição caiu na sua própria arapuca, constituída inicialmente com base em projeções e suposição que não se confirmaram, como: crise econômica, descontrole da inflação, falta de crescimento econômico e domínio das ações de governo. O estratagema foi criado para a disputa eleitoral sem preocupação em respaldá-lo com um programa de governo. Na medida em que as projeções e suposições negativas não se confirmam, a oposição fica sem discurso concreto para a construção de um governo diferente. Uma democracia não pode depender de um único governo por mais ampla que seja a sua base de sustentação. Quando o programa de governo da atual coligação partidária se esgotar haverá necessidade de uma substituição consistente e confiável para que os investimentos e os ganhos sociais não se percam.

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