sábado, 17 de maio de 2014

Comparar inflação de Dilma e FHC é ‘fraude intelectual’, diz Aécio - politica - politica - Estadão

Comparar inflação de Dilma e FHC é ‘fraude intelectual’, diz Aécio - politica - politica - Estadão

Um comentário:

  1. Não podemos retroceder com a velha política de manutenção da ignorância do povo brasileiro, de modo a tirar proveito eleitoreiro. Vou me submeter a chamar índice de preço de inflação para não confundir ainda mais. Mas quero deixar claro que aumento de preço não é inflação e que índice parcial de preço não reflete inflação. Para comprovar tal realidade basta procurar no mercado o aumento dos preços e comparar com os índices anunciados como inflação. Inflação é medida pela perda do valor de compra da moeda. Vamos ao questionamento feito pelo Senador mineiro para enganar a plateia, usando o ataque: "Isso é fazer pouco da inteligência dos brasileiros." e "nunca antes vista neste País, poderia ter colocado em prática as reformas necessárias ao desenvolvimento do Brasil.”. Este espaço não é suficiente para detalhar a mágica do gov. FHC, mas dá para contar o truque. O Plano Real original não tinha instrumento de combate à inflação. Vou explicar: O FMI existe para socorrer os países com inflação sem controle. Por duas vezes em 1998 e 2001, no gov. FHC, o Brasil pediu socorro ao FMI. Por isto o PSDB perdeu a eleição em 2002. O truque se deu justamente com a queda da inflação para uma média de 9,5%, quando antes estava em torno de 80%. A prova de que a inflação não estava controlada é justamente o fato de o Brasil pedir socorro ao FMI mesmo com a inflação média de 9,5%. Pergunta: Onde está o truque? Resposta: O Plano Real continuou a farsa que foi a criação da URV, i é, apenas uma ilusão para que o valor da moeda não caísse. A inflação do FHC foi reduzida por decreto para 9,5%. Como? O Plano Real sobrevalorizou o Real, que chegou a valer mais do que o Dólar sem lastro econômico que respaldasse uma moeda tão valorizada. E uma taxa Selic que chegou a mais de 24% em 2002. E, o que dizer da Lei de Responsabilidade Fiscal? Esta lei não é instrumento de combate à inflação. Isto não existe e nunca existiu em qualquer fundamento econômico. É uma lei para evitar desperdício e organizar os gastos públicos. Mas, isto não controla a inflação? Não! Não é o desperdício e a falta de planejamento nos gastos públicos que provoca inflação. A inflação só é induzida ao descontrole pelos gastos públicos quando o Banco Central não é capaz de regular e controlar a quantidade de moeda no mercado. Em outras palavras, o Plano Real manteve o Dólar subvalorizado para diminuir a inflação, mas por ser uma ilusão não foi capaz de manter a inflação controlada. O plano Real só passou a ter ações de combate à inflação no final do gov. FHC em 2002, depois que o secretário do Tesouro Norte-Americano exigiu a inclusão das metas de inflação e do câmbio flutuante no Plano Real para autoriza o FMI a ajudar o Brasil. Em 2003 com a posse de Lula o Plano Real original foi esquecido e resumido ao nome da moeda, Real, e ao tripé de estabilização da economia brasileira: Câmbio Flutuante, Meta de Inflação e Controle Fiscal. Com estas ações a economia foi estabilizada e o nível de inflação foi controlado pelas metas de inflação. A política econômica passou a ter como carro chefe a redistribuição de renda e o consumo. Outra tentativa de enganação é dizer ou sugerir que as reformas propostas como: política, tributária, trabalhista, etc., sejam pré-requisitos para o desenvolvimento econômico. Dizer isto é sinal de ignorância em economia ou esperteza para confundir os leigos e dessa forma expropriar o trabalhador, beneficiar as grandes empresas e os altos salários com uma tributação de privilégios e dominar o sistema político-eleitoral. Mesmo sendo inocente; muito otimista e crédulo nas boas intenções do candidato é inaceitável acreditar nesta proposta porque técnica e cientificamente não existe na teoria econômica tais princípios. Logo, acreditar nesta proposta é acreditar em Papai Noel. Sem conhecimento e sem liderança não se desenvolve um país. A realidade econômica não permite controle e direção unilateral. Tudo que se pode fazer é propor e implantar uma política econômica negociada com os agentes econômicos (consumidores, produtores e governo).

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