Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Ótima análise. Traz a verdade sobre reformas necessárias ao Brasil que queremos. Indiretamente demonstra a incapacidade da sociedade brasileira em promover as reformas necessárias, quando digo a sociedade me refiro aos profissionais e técnicos de todas as áreas, em especial os das áreas que exigem reformas. Todos reclamam e sabem das necessidades, mas existe uma incompetência generalizada que se reflete na falta de sintonia com o poder Executivo e Legislativo. Resta o gripo e o protesto. Mesmo que as condições sociais e profissionais básicas existissem para a concretização das reformas não existiriam ainda as condições humanas e técnicas para a realização das reformas. Há uma carência gritante de técnicos não só na área médica. É uma crise de profissionalismo e conhecimento das gerações passadas que contaminaram e contaminam a geração presente. Não adianta gritar que a educação do passado era melhor do que a de hoje. Primeiro porque não é verdade, a geração passada sabia e conhecia menos do que a atual, segundo porque a geração passada foi e é incapaz de preparar a geração do presente. Como prova basta acompanhar a execução das ações e empreendimentos desenvolvidos na iniciativa privada ou no setor público que são dirigidas por representantes da geração passada. Não conseguimos sequer concluir um projeto no tempo planejado, com o custo proposto e com a qualidade esperada. Isto seria o mínimo. Isto acontece em todos os ramos. Por mais de cinco séculos os nossos profissionais e técnicos formados pelas escolas do passado foram incapazes de tirar o Brasil da mediocridade econômica, política, social e cultural. O discurso sobre as virtudes do passado é uma lenda que falta no imaginário popular. Não estamos na Grécia. Não estamos na Europa. Existe apenas a falácia histórica. Heróis e personagens que não se identifica com o homem brasileiro. Somente a geração do presente está conseguindo algum sucesso na transformação social, cultural e econômica do Brasil. Esta análise é prefeita para que possamos encarar os fatos com realismo e acreditar no que estamos construindo sem que haja estímulo ao retrocesso por conta de virtudes do passado que nunca existiu de fato ou ao ilusionismo comum aos analfabetos e ignorantes.
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