quinta-feira, 22 de maio de 2014

Posição mundial do Brasil em competitividade cai ainda mais - Economia - O Dia

Posição mundial do Brasil em competitividade cai ainda mais - Economia - O Dia

Um comentário:

  1. Quanta má-fé ou ignorância! Este é um samba do crioulo doido. Corrigir analfabeto funcional dá um trabalho gigantesco porque as suas bobagens parecem verdades para quem tem pouco conhecimento, pois as pessoas com pouco discernimento aceitam como veracidade tudo que é simplório. Com a ideia de: “Querer é poder”, como se bastasse querer para conseguir. Vamos avaliar se é ignorância ou má-fé do autor. Acredito que é muita ignorância e má-fé. Vejamos: “Produtividade é o resultado da divisão da produção física obtida numa unidade de tempo (hora, dia, ano) por um dos fatores empregados na produção (trabalho, terra, capital).”, (Paulo Sandroni). Competitividade diz respeito essencialmente à concorrência. “Concorrência é situação do regime de iniciativa privada em que as empresas competem entre si, sem que nenhuma delas goze da supremacia em virtude de privilégios jurídicos, força econômica ou posse exclusiva de certos recursos”, (Paulo Sandroni). Divide-se em: Concorrência imperfeita, monopolista e perfeita. No mercado o modelo de concorrência varia conforme a legislação nacional, internacional e o poder econômico/político dos envolvidos. Portanto dizer: “(...) o resultado indica que a competitividade da economia do país está sendo impactada pelo aumento significativo de preços (54ª posição) e pela baixa participação do Brasil no comércio internacional (59ª posição)”; "Mas a queda mais significativa ocorreu na eficiência empresarial.” e “Em 2014, o país desceu à posição 59 no subfator produtividade, à frente apenas da Venezuela.”, pressupõe uma confusão e mistura de alho com bugalho ou incapacidade de análise. Ao expor que “O relatório aponta como aspectos positivos o tamanho da economia doméstica (7ª posição no indicador consumo das famílias), a atração de investimentos diretos (7ª posição) e o emprego (6ª posição).” nega a sua própria avaliação, pois um país com esses requisitos atendidos tem uma economia competitiva. Este resultado reflete uma vitória perante a maioria dos seus concorrentes no mercado interno, tanto no consumo quanto na atração de capitais para investimentos. O emprego apenas reflete os ganhos em competitividade. O comércio internacional está sujeito a cotas, acordos, etc. que interferem diretamente na competitividade. Os problemas de eficiência e eficácia dos processos de produção e as vantagens comparativas (cada país deve dedicar-se ou especializar-se onde os custos comparativos são menores) não impactam diretamente na competitividade ou concorrência. Por exemplo: O Brasil é mais eficiente, eficaz e tem custo menor do que os EUA na produção do álcool, derivado da cana de açúcar. No entanto, perde em competitividade no mercado norte-americano para o açúcar oriundo da beterraba, mais caro. Esta é uma demonstração clara de que não há esta relação entre produtividade, competitividade ou concorrência e uma perda de posições no ranking mundial quando se trata de capacidade competitiva. Isto é avaliação de quem não sabe fazer análise econômica. As reformas trabalhista e tributária e a falta de investimentos em infraestrutura (o que não é verdade) também não é causa essencial para a competitividade. Quem tem competência para fazer uma avaliação sobre investimentos em infraestrutura constata que estes investimentos podem não estão no ritmo desejado, mas existem investimentos em ferrovias, portos, aeroportos, hidrelétricas, e rodovias. Fazer avaliação do tipo “No último lugar dos indicadores de opinião sobre a qualidade da infraestrutura rodoviária e logística, o relatório demonstra ainda a preocupação da comunidade empresarial com a oferta futura de energia (54ª posição).” não condiz com uma análise profissional. É pura suposição. Outra falha gigantesca ocorre quando diz: “Estes resultados positivos são significativos, mas, sozinhos, já não sustentam o crescimento do sétimo maior PIB (Produto Interno Bruto) do mundo”, porque o crescimento do Brasil é uma realidade. Esta análise é totalmente equivocada e carente de conteúdo.

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