sexta-feira, 9 de maio de 2014

Ações conjuntas em defesa dos economistas

Ações conjuntas em defesa dos economistas

Um comentário:

  1. Senhores! Enfim os órgãos de classe dos verdadeiros profissionais de economia estão trabalhando em defesa dos direitos legais da categoria e, consequentemente, em defesa dos interesses da sociedade, que tem sido enganada e roubada por charlatões com títulos de doutores e mestres em economia sem a devida e imprescindível formação acadêmica na graduação e pelos que exercem ilegalmente a profissão. São charlatões e golpistas legalizados pela omissão e conivência das instituições que deveriam zelar pelo exercício profissional e punir a prática do exercício ilegal da profissão. É mais do que perceptível que não se forma um profissional de nível superior na pós-graduação. Logo, como pode um despreparado especializar-se em uma profissão se ele não tem o conhecimento básico da graduação. Só é possível desenvolver ou especializar-se naquilo que se conhece. Permitir que indivíduos não graduados em economia fizessem um curso de doutorado, mestrado acadêmico, mestrado profissional, MBA ou especialização para exercer a profissão de economista, foi uma omissão imperdoável das antigas diretorias de órgãos representativos da categoria de profissionais diplomados, ou seja, bacharéis em ciências econômicas, praticou-se um verdadeiro crime contra a sociedade, que foi enganada durante decênios por estes charlatões, pagando um alto preço social e econômico por erros na condução da economia brasileira e por orientação de consultorias de economia dirigidas por eles. Os estudos econômicos em geral e, em especial, os estudos de viabilidade econômica sem a obrigatoriedade da presença e assinatura de economistas é consequência desta omissão de associações profissionais do economista, dos órgãos de controle do Estado e, principalmente, do Congresso Nacional. Por sorte este crime não resultou na formação de outra África. O ex-deputado Marco Maciel de Pernambuco ainda chegou a sugerir uma proposta de extinção do curso de economia. Dessa forma, o exercício desta profissão ficaria ainda mais descontrolado para fazer o mal que os charlatões e golpistas desejassem à sociedade. Não se pode conceber a clara contradição legal quando um profissional não detentor da graduação em Direito, portanto um bacharel em Direito, seja proibido de exercer a profissão de advogado e, também, não possa cursar pós-graduação em Direito e, por outro lado, o mesmo profissional possa cursar a pós-graduação em economia sem ser bacharel em Ciências Econômicas. Os títulos são iguais, mudando apenas as disciplinas do conhecimento. Esta é mais uma prova do crime por omissão cometido contra a sociedade brasileira. Esta mesma proibição para exercer a profissão e fazer curso de pós-graduação, sem que o candidato possua a respectiva graduação, são constatadas em outros cursos e especializações como medicina, engenharia, odontologia, arquitetura, etc. Quando no início da minha carreira contestei esta irregularidade tive como resposta para este crime a justificativa de que havia necessidade de permitir a disseminação do conhecimento em Ciências Econômicas. O resultado foi uma sociedade desinformada e roubada por espertalhões que se diziam economistas. Este foi o resultado deste equívoco. A situação é tão grave que expor um conceito correto e ações técnicas em economia se tornou quase inviável pela desinformação da sociedade, que acreditando nos charlatões e golpistas introduziram inverdades como conceito científico. Confundem, por exemplo, aumento de preço com inflação; investimento com aplicação, recessão com depressão, contas nacionais com contabilidade empresarial, gestão com administração, moeda como não mercadoria, finanças como economia e assim por diante. Ensinar já é difícil, imagine desconstruir o conhecimento equivocado e falso para construir e ensinar o conhecimento real. Espero que possamos corrigir este erro em tempo de não sermos, mais uma vez expropriado, pelos charlatões do conhecimento em Ciências Econômicas e falsos profissionais de economia.

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