Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores. Não adianta quere explicar economia no Brasil. O economista não aprende a repetir regras e cálculos. O economista utiliza-se das teorias e princípios de economia para aprender a pensar em soluções. É em essência um profissional do pensamento. O sistema educacional brasileiro sempre prezou pela memorização e repetição. Formamos além de analfabetos funcionais um exército de papagaios. São profissionais que costuma dizer: Na prática a teoria é diferente. Isto demonstra a capacidade do profissional brasileiro de pensar. Muitos desconhecem que a teoria é a prática organizada e comprovada quando aplicada universalmente, portanto uma teoria que não se comprova na prática está errada ou mal aplicada. Porém, contra as ideias dos analfabetos não há argumento que possa ser positivo. Os papagaios jamais entenderão as Ciências Econômicas. A minha maior certeza sobre esta verdade vem da constatação de que o brasileiro com raríssimas exceções é capaz de pensar. Basta fazer um levantamento histórico para constatar que em tempo algum saiu do Brasil um pensador, isto é, um filósofo. Falo de filósofo na profundeza da palavra e não em pessoas formadas em filosofia ou professores que ensinam repetindo o que memorizou sobre os verdadeiros filósofos. E, não me digam que isto é consequência de um país ainda imaturo, apenas com cinco séculos de existência, porque os EUA têm a mesma idade de existência do Brasil e registra em sua história vários filósofos como, por exemplo: “Os filósofos do Pragmatismo que constitui uma escola de filosofia estabelecida no final do século XIX, com origem no Metaphysical Club, um grupo de especulação filosófica, liderado pelo lógico Charles Sanders Peirce, pelo psicólogo William James e pelo jurista Oliver Wendell Holmes, Jr., congregando em seguida acadêmicos importantes dos Estados Unidos. Segundo essa doutrina metafísica, o sentido de uma ideia corresponde ao conjunto dos seus desdobramentos práticos.”, (Wikipédia, a enciclopédia livre). O Homem para entender as Ciências Econômicas precisa entender o pensamento econômico e pensar para buscar as soluções dos problemas. A capacidade de pensar do profissional brasileiro é tão espantosa que em sua quase totalidade acredita que Ciências Econômicas é uma disciplina muito fácil de entender e uma profissão elementar, tanto que sai distribuindo pensamentos econômicos e interpretando teorias econômicas apenas porque leu Marx ou um livro qualquer escrito muitas vezes por jurista sobre inflação, mercado, juros e outros escritos inconsequentes e sem conteúdo científico. Depois de persistir muito em não discutir economia com leigos fiz uma exceção para um amigo e logo no começo da conversa ele me disse que não se interessava por economia porque no seu curso na área de ciências exatas, desconhecendo que as ciências exatas não têm rigor e portanto equivale em conhecimento a qualquer outra tinha uma cadeira de economia e que ele havia percebido que se tratava de uma profissão muito simples, pois tratava apenas de oferta e consumo. Preciso dizer mais alguma coisa? Parei a conversa e deixei-o expor todo o brilhante conhecimento sobre as Ciências Econômicas, que ele afirmava tratar apenas de oferta e consumo. Dito isto, é possível explicar ou ensinar economia para um povo que não costuma ler nem mesmo pasquim? Como pensar se não leem? Como disse Lev Semenovich Vygotsky: “As formas mais elevadas do intercâmbio humano só são possíveis porque o pensamento do homem reflete a atualidade conceitualizada. É por isso que certos pensamentos não podem ser comunicados às crianças, mesmo quando estas se encontram familiarizadas com as palavras necessárias a tal comunicação. Pode faltar o conceito adequado sem o qual não é possível uma compreensão total”. Reconheço que pelo fato do Ministro exercer uma função pública tem a obrigação de continuar tentando, mas é inútil seu esforço.
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