Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Esta mídia é muito burra mesmo. A Maria já deu as razões da atual conjuntura econômica e a mídia continua insistindo em perguntar. É uma burrice espantosa. Já foi dito que não tem nada de errado na política econômica. As hipóteses levantadas pela Maria são apenas para dinamizar a economia e não para resolver crise ou incorreções da política econômica que existam. Haja burrice! Será tão difícil entender que em economia o tempo é uma variável importante e impossível de ser manuseado ao bem querer dos agentes econômicos. É difícil entender que os EUA não podem agir para alterar de forma positiva e muito menos de forma negativa a política econômica brasileira porque está em uma grave crise, que obriga o governo norte americano a operar para apagar incêndio a todo o momento, como a Maria diz de modo sutil: “Eu sei. Eles estão salvando os bancos deles.” “Olha, tenho a impressão de que os Estados Unidos deram uma guinada tão violenta agora que não é provável que façam outra, até porque prejudicaria todo o mundo, não apenas nós.”, isto é, até os Estados Unidos. Não há salvação para a economia norte americano no curto ou no médio prazo. A mídia tem uma estupidez nata e uma inata que impossibilita seus atores de entender economia. Mesmo quando a Maria fala em alterar a política monetária, faz com reserva: “Talvez pudéssemos fazer uma política cambial mais ativa, não sei.”, porque ela reconhece que todas as variáveis econômicas estão sendo apropriadas conforme a atividade econômica positiva que o Brasil apresenta. Ela resume para a mídia que a única variável possível de ser alterada na conjuntura econômica é o aumento do investimento. Mais uma vez, a estupidez midiática impede seus atores de entender que o investimento precisa aumentar para dinamizar a economia brasileira e não porque esteja baixo para as necessidades da conjuntura econômica. Quando a Maria propõe a aceleração do PAC não é porque os investimentos sejam poucos, é porque a velocidade está abaixo do esperado. Porém, isto é sugerido em razão da teoria que pressupõe uma estrutura de produção alinhada com as necessidades e resultados da produção. Na realidade isto não acontece. A Maria não está no acompanhamento, fiscalização ou gerenciamento da execução do PAC, esta situação não permite que ela saiba da impossibilidade técnica de acelerar os resultados do PAC. As empresas brasileiras ainda não detêm estrutura técnica para conseguir implantar as boas práticas na realização dos seus projetos de acordo com as necessidades da economia brasileira, tais como: cumprimento de cronograma, custos e qualidade. Não se trata de má vontade das empresas ou de falta de recursos financeiro. Existe uma complexidade na estruturação das organizações brasileira que requer tempo para a sua qualificação e melhoria. O ritmo de execução do PAC não é adequado para o que precisamos construir, mas é o que de melhor as nossas empresas podem oferecer. O fato é que estamos no caminho certo e com as propostas apropriadas, o resto é uma questão de tempo.
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