Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Para quem entende de política econômica sabe que cortar gastos é administrar a crise até a quebra da economia. Em outras palavras, é promover a volta do FMI à economia brasileira, é reduzi-la ao décimo lugar ou ainda menos na classificação econômica mundial. Este procedimento não é de gestão econômica e, muito menos, de política econômica. Em economia não há milagre. A realidade do pós-ajuste fiscal requer recursos públicos para promover o investimento. Portanto, é falta de conhecimento achar que um governo pode reduzir despesas, que são essenciais para a sociedade e para a retomada do crescimento. Não adianta querer que um governo com responsabilidade política, econômica e social cometa suicídio para satisfazer a ganância de particulares. Governo que não pode ser um aparato do Estado expropriador da economia. Este não é o dever do governo e, muito menos, do Estado. Constituição Federal. TÍTULO II. DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS. Capítulo I. DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS (arts. 8º a 38): Art. 8º - Todos têm o direito de viver com dignidade. Parágrafo único. É dever de o Estado garantir a todos uma qualidade de vida compatível com a dignidade da pessoa humana, assegurando a educação, os serviços de saúde, a alimentação, a habitação, o transporte, o saneamento básico, o suprimento energético, a drenagem, o trabalho remunerado, o lazer, as atividades econômicas e a acessibilidade, devendo as dotações orçamentárias contemplar preferencialmente tais atividades, segundo planos e programas de governo (Nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 51/2011). O poder do Estado é uno e indivisível. A função do poder se divide em três grandes funções: a função legislativa, a função judicial e a função executiva. “A ausência de um Estado de direito forte, segundo Hernando de Soto, leva a decadência social e econômica”(The Destruction of Economic Facts). Hobson, John Atkinson (1858-1940). Economista e reformador social inglês. Precursor de Keynes sustentou que a causa fundamental da crise econômica é a predominância da poupança em detrimento do consumo, com a consequente queda da produção. Hobson definia-se como um herético entre os economistas de sua época. Recusando-se a separar a economia da ética, opunha ao bem-estar econômico o bem-estar humano. Criticou a teoria marginalista da utilidade final como uma “futilidade final”, procurando substituí-la por uma nova análise da distribuição da renda. A principal contribuição de Hobson foi a explicação das crises econômicas pelo subconsumo, desenvolvida em Physiology of Industry (Fisiologia da Indústria), 1889, livro escrito em colaboração com A.F. Mumery. Essa teoria do subconsumo baseia-se na ideia de que os gastos do capital e do consumo experimentam um desequilíbrio entre si devido ao excesso da poupança de uma minoria privilegiada, que freia a utilização dos meios de produção disponíveis. Defende um investimento constante da poupança como meio de incentivar a demanda de bens, tese que seria desenvolvida mais tarde por Keynes, em sua Teoria Geral (1936). Numa obra posterior sobre o problema do desemprego, Hobson argumenta que a repartição injusta da renda é um dos fatores que provocam o excesso de poupança e a insuficiência do consumo. Acrescenta que a solução para a crise estaria na realização de obras públicas financiadas pelo Estado. Outra contribuição importante de Hobson está na obra Imperialism: A Study (Imperialismo: Um Estudo), 1902. Após comparar as despesas públicas feitas nos empreendimentos coloniais e os lucros dos capitalistas, argumenta que a Inglaterra deveria abandonar o imperialismo por basear-se em impostos elevados dos contribuintes para sustentar ganhos particulares” - PAULO SANDRONI.No começo do século XX já se sabia que a verdadeira fionte do crescimento econômico está nos investimentos públicos e para isto só existe duas possibilidades: A cobrança de tributos ou o empréstimo. Portanto, a fonte mais segura para a economia é o tributo. É preciso ter um pós-ajuste fiscal. .
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