segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Brasil é como um doente em estado terminal, diz Financial Times - InfoMoney

Brasil é como um doente em estado terminal, diz Financial Times - InfoMoney

Um comentário:

  1. Este artigo pode ser considerado bom para os padrões do jornalismo, que busca o sensacionalismo para vender seus periódicos. Tecnicamente é sofrível. Vamos começar pelo fim porque se torna mais fácil entender a mediocridade do texto. Quando o jornaleco ou pasquim econômico diz: “A situação é tão ruim dentro do gabinete que Joaquim Levy, o ministro da Fazenda, que tem liderado as tentativas de cortar o inchado setor público do Brasil, tem sido minado por outros que acreditam erroneamente que o Brasil pode voltar a gastar”, comete uma incoerência que só pode ser entendida pelo alto nível de desconhecimento sobre política econômica. Vamos avaliar as asneiras ditas no texto jornalístico, começando por lembrar que o jornaleco afirma que esta é a pior recessão do Brasil desde a Grande Depressão e que a economia encolherá em até 3% este ano e cerca de 2% em 2016, ao mesmo tempo em que defende a política de cortar gastos do ministro da Fazenda, que segundo esse pasquim tem liderado as tentativas de cortar o inchado setor público ao dizer que ele tem sido minado por outros que acreditam erroneamente que o Brasil pode voltar a gastar. Com toda certeza este jornalista analfabeto funcional ou semianalfabeto nunca leu sobre choque ortodoxo porque senão não seria tão contraditório, pois o choque ortodoxo propõe justamente o que ele afirma sobre a recessão econômica do Brasil. Vejamos: “choque ortodoxo é a política econômica de combate à inflação que consiste em realizar um corte brusco na expansão monetária e REDUÇÃO INTENSA DO DÉFICIT PÚBLICO, acompanhado de uma liberalização dos preços para que estes encontrem livremente seu ponto de equilíbrio no mercado. Esta política tem como resultantes a elevação da taxa de juros, a REDUÇÃO DOS GASTOS PÚBLICOS (investimentos), a CONTENÇÃO DO CONSUMO e, consequentemente, A RECESSÃO ECONÔMICA, cuja duração e profundidade dependem de uma série de fatores” – Paulo Sandroni. Fica evidenciada a estupidez de quem afirma que a economia está na sua maior recessão e propõe política ortodoxa, aumentando a recessão. Talvez este analfabeto seja um suicida. Como não acredito nesta hipótese a conclusão é que ele não passa de analfabeto que publicou um texto indecente e medíocre de alguém com interesse em tumultuar a situação política e econômica do Brasil. E tem mais: Este jornalista nunca ouviu falar no Consenso Neokeynesiano “essa influência e predomínio foram característicos do governo Kennedy, com a nomeação, em 1960, de um conselho de assessores econômicos de orientação keynesiana, presidido por Walter Heller. Em vez de uma política de equilíbrio orçamentário, o governo Kennedy acabou optando por uma política de déficits fiscais que permitiria uma expansão econômica sem precedentes, a criação de milhões de empregos e o aumento do produto real do país. O sucessor de Kennedy, Lyndon Johnson, deu prosseguimento a essa política econômica” – Paulo Sandroni. O jornalista e seu pasquim também desconhece o que seja contingenciamento e a necessidade ou não de usá-lo. Desconhece, também, o pensamento de Carl Menger segundo o qual: a economia “pura” poderia ser desenvolvida por meio de análises lógicas cujas conclusões seriam amplamente aplicáveis e, portanto, úteis do ponto de vista prático. E que proposições apoiadas em dados empíricos, no entanto, seriam corretas apenas até os limites dos dados em que as proposições se baseassem. Na medida em que os dados empíricos eram sempre parciais e limitados no espaço e no tempo, as conclusões deles emanadas seriam problemáticas e de generalização limitada. As propostas do Consenso de Washington estão ultrapassadas pelo fato de que: “Embora os países que seguiram tal receituário tenham sido bem-sucedidos no combate à inflação, no plano social as consequências foram desalentadoras: um misto de desemprego, recessão e baixos salários, conjugado com um crescimento econômico insuficiente, revela a outra face dessa moeda” – Paulo Sandroni. Quem escreveu este texto jornalístico é um analfabeto ou especulador, provocando caos político e econômico.

    ResponderExcluir