Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
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Falar de economia no Brasil é jogar conversa fora porque existe desconhecimento técnico, depois porque os governos brasileiros não tiveram ou terá poder no Congresso Nacional para aprovar reformas necessárias ao equilíbrio e ao desenvolvimento, enquanto os donos dos votos forem os empresários. Quase todos os empresários brasileiros são amadores por desconhecer as regras de negócio e não repassar concretamente ou profissionalmente a Administração das empresas para os profissionais especializados. Não confundir com “especialistas”. Neste ponto, reside toda experiência brasileira em crise política e, portanto, econômica. Gostaria que este artigo fosse. A questão é outra e por isto só pode ser resolvida pelos métodos tradicionais e históricos, infelizmente. Considerando que os parlamentares só votam e aprovam o que os seus financiadores de campanha permitem. Historicamente as soluções econômicas só vêm depois de se consolidar um regime de força e as regras do FMI, que juntos impõem ao empresariado e a sociedade as medidas necessárias para resolver os problemas econômicos ou a crise do balanço de pagamentos. Por esta razão, a democracia fica sempre para depois. A diferença hoje parece ser momentânea porque ainda não há uma força econômica e/ou bélica que esteja propensa a assumir o papel de “carrasco”, fixando para os políticos e para os empresários tudo o que eles terão de fazer. Em outras palavras, ditando as regras e impondo a sua aplicação pela força e/ou pela punição. Por exemplo: O FMI usa o poder do dinheiro para punir e obrigar os empresários a liberarem seus políticos para aprovarem tudo aquilo que for encaminhado pelo regime de exceção, conforme o entendimento dos técnicos do FMI. Em economia não há milagre e nem existe segredo. São técnicas e princípios, sustentados pelas ciências Econômicas, para repor o equilíbrio econômico. Como não existe liberdade parlamentar, porque os eleitos estão submetidos aos acordos firmados para o financiamento das campanhas, a solução não se dará por meio da negociação ou do conhecimento. Resta a força do Estado e o Estado da força para fazer as reformas necessárias à retomada do equilíbrio e do crescimento econômico. É um ciclo que parece permanente e eterno. Esclarecida as causas e o caminho tradicional para a solução dos problemas econômicos no Brasil, passaremos a mostra o erro técnico dessa exposição. Um pouco de conhecimento sobre os princípios e acordos que regem a economia é suficiente para entender que o ministro da fazenda ou a própria presidente não possui poder para discutir com o Banco Central e negociar com o Congresso. Não vou nem me referir aos poderes dos governos estrangeiros e outros agentes econômicos sobre o Banco Central, que impedem qualquer atuação direta do governo sobre as técnicas aplicadas pelo Banco Central. Neste caso, não se trata de soberania ou de submissão ao poder econômico mundial. A questão é legal: 1. A legislação eleitoral; 2. Os Bancos Centrais existem e foram criados mediante acordos internacionais. Só isto já seria suficiente para tornar as regras do Banco Central intocáveis. Restam aos governos de todos os Estados signatários o monitoramento e os ajustes políticos sobre as regras do Banco Central. Esta margem de manobra desaparece caso seja dado ao BC uma independência legal. Sem a independência do Banco Central é possível para os governos dos países signatários estabelecerem os limites para aplicação das regras do Banco Central, como por exemplo: a taxa média de juros, a meta de inflação e o nível de nacionalidade dos Bancos em seu território. Mas, não podem interferir nas regras do Banco Central para alcançar as metas definidas. Podemos citar como exemplo de regras intocáveis todas as que foram definidas pelos acordos de Bretton Woods em 1944, pelo Consenso Neokeynesiano nos anos 60, pelo Acordo Smithsoniano em 1971, pelo Acordo da Basiléia em 1988, pelo Consenso de Washington no início dos anos 90.
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