quarta-feira, 16 de setembro de 2015

O país não aguenta mais impostos - Blog de Jamildo

O país não aguenta mais impostos - Blog de Jamildo

Um comentário:

  1. Não devemos conter acesso ao conhecimento. Por outro lado, permitir que profissionais sem a graduação em economia possa falar como economista é ruim para a segurança social, por não ter qualificação e habilitação dada pelo Conselho de Economia. É o mesmo que autorizar o charlatanismo. “Charlatanismo é a prática do charlatão, palavra que deriva do italiano ciarlatano, derivada de ciarla, ciarlare (de "falar", "conversar"), neste caso seria equivalente em português a "parlapatão", pois denota o USO DA PALAVRA PARA LUDIBRIAR OUTREM”. Vejamos: pelas contradições expostas no texto provavelmente este doutor não tem formação econômica e se intitula economista por ter um doutorado, mas de que vale um doutorado se não se tem conhecimento suficiente para tratar do assunto. Um primo costumava me contar uma história sobre falta de qualificação: Segundo ele um de seus colegas fazia medicina, mas não entendia nada da profissão. Mesmo assim, foi conseguindo passar de ano. Quando estava perto da formatura tirou uma nota muito baixa, que não iria permitir a sua colação de grau. Ele foi ao professor de medicina pedir para aprová-lo. Depois de muito insistir o professor resolveu fazer um acordo com ele. Este acordo se resumia no compromisso de que depois de aprovado e formado em medicina jamais socorreria o professor mesmo que este se encontrasse em estado terminal, depois de um acidente. Acordo feito e o futuro charlatão tornou-se doutor. Ao dizer: “Aumentar impostos não é a forma mais adequada de se implantar o ajuste fiscal” demonstra que nunca leu um livro sobre política fiscal. Somente quem não entende de política fiscal pode expor este pensamento. Por não ter estudado economia certamente nunca ouviu falar nas Curvas IS-LM. Elas são uma interpretação formal da teoria geral de Keynes, as curvas IS-LM representadas em diagramas mostram: a primeira delas, a Curva IS, as combinações possíveis entre taxas de juros e renda nacional, que mantêm em equilíbrio o mercado de bens e serviços; a segunda, a Curva LM, representa as combinações possíveis entre taxas de juros e renda nacional, que mantêm o mercado monetário em equilíbrio. Para demonstrar a eficácia da política fiscal, as curvas IS-LM funcionam da seguinte maneira: MAIORES DESPESAS DO GOVERNO ou REDUÇÃO DOS IMPOSTOS aumentam a renda das pessoas e, portanto, provocam maiores dispêndios na sequência. A curva IS seria deslocada para frente, expressando o aumento dos gastos. Este aumento dos gastos das pessoas provoca uma necessidade adicional de dinheiro para as transações, o que, por sua vez, provoca uma elevação das taxas de juros. Com isto, o aumento inicial dos gastos sofre uma redução, mas o impacto final da política fiscal ainda promove o crescimento da renda ou do produto, pois é positivo. Dito isto, percebe-se a ignorância do doutor em economia. Observem que existe um déficit orçamentário, portanto reduzir impostos seria reduzir ainda mais a capacidade de despesas do governo. Assim não seria possível aumentar a renda das pessoas através de maiores despesas do governo. Restaria a redução dos impostos, que além de impossibilitar as despesas do governo provocaria a redução da renda das pessoas e do PIB porque a nossa estrutura tributária é regressiva, beneficiando as empresas e os empresários. Assim, o maior volume de recursos financeiros que deixassem de ir para os impostos iria para as empresas e os empresários, resultando em menos gastos ou poupança e não em investimento ou consumo, porque ocorreria uma queda na renda das pessoas e os empresários não possuem uma propensão a consumir que substitua os gastos das pessoas ou famílias. Isto é explicado pela economia ao se demonstrar que menor renda produz maior necessidade de consumo, maior renda menor necessidade de consumo. Esta confusão desenvolvida pela mente desinformada deste doutor provocaria aumento das taxas de juros para reduzir o excesso de moeda em circulação e não por aumento dos gastos, da renda ou do consumo, resultando em menos renda ou produto e uma política fiscal negativa.

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