domingo, 6 de setembro de 2015

A visão seletiva da Lava Jato sobre o "estorvo do processo" | GGN

A visão seletiva da Lava Jato sobre o "estorvo do processo" | GGN

Um comentário:

  1. Sem meias palavras deve-se abrir para o Brasil e o Mundo a realidade. Não existe dinheiro puro em financiamento de campanha no Brasil. Quem já foi cooptado para votar, seja em troca de dinheiro, cargo ou prestígio junto aos vencedores sabe disto. A malandragem segue os agentes de cooptação que chegam com discurso politicamente correto, mas logo enveredam pelos descaminhos. Diante do que ocorreu na América do Sul por anos-a-fio de políticas ditatoriais, apoiadas e mantidas pelo capital e governos internacionais, com interesses na região, não resta dúvida que a situação econômica mundial de naufrágio determinou a busca pela expropriação dos países que estão fora do eixo central, como ocorre com a Ucrânia e tentam com o Brasil. A dificuldade, no entanto, é enorme porque não encontram apoio direto de um governo imperialista, que possa assegurar uma vitória. O cerco é selvagem e insano, tanto que os estrategistas do golpe - volta e meia - recuam, mas não conseguem a reversão do desejo de golpe dos alienados. Conseguem mostrar a cúpula que se trata de um tiro no escuro, mas não obtêm a interrupção do movimento golpista. Não sei se deram as coordenadas exatas para os alienados, porém fica claro que o golpe não foi executado ainda porque as incertezas são grandes. Para se concluir o grau de incerteza há os recuos explícitos de lideranças do movimento, que logo depois voltam ao discurso do impedimento ou da renúncia, por força e imposição da base insana. Há discurso do tipo: O partido não tem medo do que virá. É a máxima expressão do medo e da incerteza. É uma conta simples de se fazer: O Golpe de Estado no Haiti em 2004 - aconteceu na sequência de conflitos que ocorreram durante várias semanas no Haiti em fevereiro de 2004. Isso resultou no fim prematuro do segundo mandato do presidente Jean-Bertrand Aristide, em que deixou o Haiti em um avião dos Estados Unidos acompanhado por militares norte-americanos. Existem controvérsias quanto à extensão do envolvimento dos EUA na partida de Aristide, e se a partida foi voluntária ou não. Aristide afirma que sua partida foi um sequestro. Um governo interino liderado pelo primeiro-ministro Gérard Latortue (trazido dos EUA) e o presidente Boniface Alexandre foi instalado. O governo dos EUA declarou que a crise foi motivada por Aristide, que não estava agindo no melhor interesse do seu país, e que seu afastamento foi necessário para a futura estabilidade do país. As Nações Unidas e a OEA não fizeram nenhuma declaração sobre esse fato. (Wikipédia). Esta crise até hoje não foi solucionado pelos EUA, pela ONU ou pela OEA. Imaginem um caos político no Brasil ou em toda a América do Sul? A Europa está em situação político-financeira mais crítica do que os EUA, com o agravante da situação da Grécia e a migração dos povos que ela expropriou por mais de cinco séculos. Os golpistas no Brasil diferentemente de outras épocas do passado terão de se coser com as próprias linhas e estas não são suficientemente fortes para resistir ao enfretamento político, frente ao seu histórico de barbárie contra este povo. Qualquer estrategista, por mais medíocre que seja, é capaz de concluir pelo fracasso de um golpe sem apoio de exércitos estrangeiros ou dos golpistas se manterem na Administração do país. A situação internacional não permite duas frentes de guerra, uma na Ucrânia e outra na América do Sul! Por outro lado, caso não haja uma solução no curto prazo para o drama europeu e um acordo político no Brasil esta panela de pressão irá estourar, sem previsão de dias melhores porque ninguém tem uma proposta viável, quanto mais a solução. Para complicar esta confusão a política nos EUA também está radicalizada e mitos rezando para que os radicais não vençam as eleições, porque eles não teriam como controlar os distúrbios internos, quanto mais conviver com os desmandos externos e a crise financeira internacional, que eles criaram. É evidente que o judiciário e o MP buscam assumir o controle, sem medirem as suas reais possibilidades.

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