terça-feira, 22 de setembro de 2015

Levy diz que crescimento do país depende de imaginação e não de fórmulas mágicas

Levy diz que crescimento do país depende de imaginação e não de fórmulas mágicas

Um comentário:

  1. Levy. Não é a explicação técnica que interessa aos ignorantes e aos analfabetos funcionais. Para quem conhece a economia brasileira, os fundamentos econômicos e o potencial econômico do Brasil, sabe por que o Brasil tornou-se a sétima economia mundial, com todos os requisitos para continuar evoluindo. A economia está dentro dos padrões científicos e técnicos. A desgraça do Brasil está no fato de que a sua elite não dá valor ao conhecimento e julga poder administrar o país a partir das ideias heterodoxas, da adivinhação, da mágica e das promessas para todos os santos, sem falar na minoria que julga poder mais quando frequenta os rituais satânicos e os espirituais. Acredite que não é do seu conhecimento profissional ou da sua experiência que estes analfabetos funcionais precisam. Como diria Friedrich Wilhelm Nietzsche: “Não me compreendem; não. Não é da minha boca que estes ouvidos necessitam. Coisa para nos preocupar é a vida humana, sempre vazia de sentido: um trovão lhe pode ser fatal! Se eu quisesse sacudir esta árvore com as minhas mãos não poderia; mas o vento, que não vemos, açoita-a e dobra-a como lhe apraz. Também a nós outros, mãos invisíveis nos açoitam e dobram rudemente”. Os negócios no Brasil são um caos porque ao se juntarem: o partido da imprensa golpista (PIG) o partido dos políticos golpistas (PPG) e a oligarquia corrupta e corruptora, desinformada e desqualificada a economia é deteriorada e a democracia constantemente ameaçada, prejudicando todo e qualquer negócio no Brasil. A economia só pode ser compreendida por quem tem capacidade cognitiva - Juízo, atenção, associação, memória, imaginação, percepção, raciocínio, pensamento e principalmente vontade de pensar. No Brasil a manada é de analfabeto funcional, milagreiro, adivinhão e cético. Não há espaço para o conhecimento e as ciências neste mundo de analfabetos funcionais e politiqueiros. Este é o Brasil colonizado pela força das armas, pelo poder econômico e pela colonização ideológica promovida e sustentada pela mídia golpista. A economia aplicada tem a função normativa de determinar alternativas, métodos e processos de produção tanto no âmbito da empresa quanto no da sociedade. Utiliza recursos técnicos para atender às necessidades práticas do processo econômico. Essa especialização corresponde ao objetivo de racionalizar os processos de produção, distribuição e consumo. Este conhecimento técnico está acima da capacidade do empresariado brasileiro. O mundo deles está limitado pelo alcance de seus lucros. Essa gente desconhece que apenas metade da população brasileira entra nos cálculos da população economicamente ativa porque a outra metade não tem acesso ao mercado de trabalho, está excluída do sistema econômico pelo processo de desenvolvimento adotado por eles. Ficam brigando e pressionando o governo para retirar benefícios sociais e gerar uma política de desemprego como se ai estivesse o problema do desenvolvimento econômico brasileiro. Poucos ouviram falar em Keynes. E jamais ouviram ou leram sobre a Teoria do Abundancismo: “Teoria econômica defendida por John Kenneth Galbraith em seu livro The Affluent Society (A Sociedade Afluente), publicado em 1958. Para Galbraith, o alto estágio a que chegaram a tecnologia, a produção e a distribuição de bens de consumo tornou plenamente possível a superação das precárias condições econômicas em que vivem as camadas mais pobres da população. Seriam necessárias, no entanto, certas reformas que, sem alterar a estrutura do sistema capitalista, criassem mecanismos compensatórios para impedir uma excessiva desigualdade entre as diversas camadas da população. Entre esses mecanismos estão o controle dos monopólios e as associações de proteção ao consumidor” - Sandroni. Esta avaliação é de 1958, enquanto os bárbaros estão brigando para retirar direitos e benefícios sociais de alguns brasileiros, enquanto mais da metade não tem oportunidade para acessar o mercado de trabalho e a economia.

    ResponderExcluir