Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Lula não é economista, mas tem inteligência e bom senso! Crise econômica requer ajuste pelo investimento para equilibrar a produção e o consumo. Contração só produz mais crise porque gera recessão. Não existe economista que seja capaz de provar na prática que recessão soluciona crise econômica. Ajuste fiscal requer maior arrecadação. É verdade que no Brasil e no mundo os produtores querem ganhar mais com menos. Não significa maldade, é natural quer se manter na sua zona de conforto. Buscar maior lucro com menor custo e, portanto, menor volume ou quantidade. Empresários não pedem maior produção. Eles só pensam em receita. O crescimento requer aumento de custos. Dedicam ao crescimento o governo e os investidores, que não são empresários ou capitalistas. Em economia o empresário é “Pessoa ou grupo de pessoas que inicia e/ou administra uma empresa, assumindo a responsabilidade por seu funcionamento e eficiência. Encarrega-se de reunir e coordenar os fatores de produção no processo produtivo, avaliar os mecanismos de oferta e demanda e assumir os riscos inerentes ao empreendimento. É quem cuida do suprimento de capital, compra e combina os insumos e decide o nível da produção. No início da Revolução Industrial e durante boa parte da primeira metade do século XIX, o papel do empresário confundia-se com o do capitalista, dono da empresa. A busca de maior produtividade, a crescente diversificação do mercado e o rápido progresso tecnológico fizeram com que as empresas se tornassem cada vez mais complexas, o que resultou numa maior divisão do trabalho e na intensa participação de técnicos especializados. Delegando poderes, o proprietário das grandes firmas atua como um juiz das decisões dos quadros superiores, deixando de ser dono-administrador para ser apenas dono. O administrador, por seu lado, só é considerado empresário quando assume os riscos do empreendimento (por participação no capital e nos lucros, por exemplo). Investidor é pessoa jurídica que, por força de determinações governamentais, é obrigada a investir parte de seu capital no mercado de ações, constituindo uma carteira segura e com rentabilidade média razoável. Por exemplo: fundos de incentivo fiscal (fundo 157), fundos de pensão e seguradoras.” - Paulo Sandroni. O Setor Público atua basicamente nas funções: “Alocativa: São bens e serviços que o governo oferece gratuitamente ou com baixas taxas para toda a população, independente da renda (Saúde pública, transporte público, segurança pública, etc); Distributiva: O governo arrecada mais de setores, população, empresas mais rica e repassa aos mais pobres. Portanto, o governo banca setores, municípios, população que não conseguem gerar riqueza e Estabilizadora: O governo equilibrará a economia, controlando preços, utilizando os instrumentos macroeconômicos (políticas públicas fiscais e monetárias)” - Wikipédia. Nas democracias os governos tem a obrigação de escutar todas as opiniões e reivindicações, inclusive de empresários e capitalistas, mas não podem avaliar estas questões como técnicas ou apropriadas à economia ou ao crescimento econômico, porque não reflete os interesses de uma política econômica para todos. O interesse do empresário e do capitalista é o lucro em primeiro lugar e depois a participação no capital e nos lucros. A política econômica só pode ser pensada e executada pelo governo. Foi assim em todos os países que se desenvolveram. Temos dois exemplos clássicos a política econômica keynesiana adotada pelos EUA para sair da depressão e a chinesa para imprimir crescimento constante e expressivo. Podemos, ainda, tomar como exemplo mais recente o anúncio de que a Alemanha vai liberar € 6 bilhões para receber refugiados. Mesmo dizendo que receberá refugiados sem elevar impostos a chanceler tem como meta aumentar gastos e nada garante que a chegada de mais imigrantes no futuro não obrigue o governo alemão a aumentar impostos ou a dívida pública. Não se resolve problemas econômicos com cortes e sim com ajustes. O Lula está certo!
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