Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Esta é a hora da verdade. É a hora de se saber quem de fato é a favor da democracia no Brasil. É hora de todos os cidadãos contrários ao Golpe de Estado, mesmo que ele tenha a camuflagem do Golpe Paraguaio ou Golpe Judiciário, se prepararem para ir às ruas e à luta em defesa da Democracia. Estamos no Século XXI e à Aristocracia brasileira insiste no regime de exceção como meio apropriado para resolver os conflitos de interesses sociais e econômicos. A aristocracia brasileira ainda não se convenceu de que a democracia, mesmo com as suas falhas, é o melhor e único sistema de governo viável para o desenvolvimento econômico e a paz social. Insistem em manter a estratégia que introduziu a República no Brasil. Os argumentos utilizados para deposição do monarca D. Pedro II foi de que: “o sistema monárquico não correspondia mais aos anseios da população e às necessidades sociais que estava em processo. Um sistema em que houvesse mais liberdades econômicas, mais democracia e menos autoritarismo era desejado por grande parte da população urbana do país. Classe média e os profissionais liberais desejavam mais liberdade política, por isso muitos aderiram ao movimento republicano, que defendia o fim da Monarquia e implantação da República. Havia falta de apoio da elite agrária ao regime monárquico, pois seus integrantes queriam mais poder político. Fortalecimento do movimento republicano, principalmente nas grandes cidades do Sudeste. Na capital brasileira (cidade do Rio de Janeiro) em 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca liderou um golpe militar que derrubou a Monarquia e instaurou a República Federativa e Presidencialista no Brasil. No mesmo dia foi instaurado o governo provisório em que o Marechal Deodoro da Fonseca assumiu a presidência da República.” - Proclamação da República (Coleção O Cotidiano da História) - Autor: Rey, Marcos. A corrupção ainda não era o tema principal. E assim seguiu a história da República brasileira, em: “1889: Um golpe militar liderado pelo Marechal Deodoro da Fonseca depõe o Imperador brasileiro, Dom Pedro II, implanta a República e instala um governo provisório; 1891: O Presidente do Brasil, Marechal Deodoro da Fonseca dissolve o Congresso Nacional e declara-se ditador, mas logo depois renuncia após a rebelião da Marinha; 1930: Getúlio Vargas toma o poder no Brasil, em um golpe sem derramamento de sangue; 1935: Fracassa tentativa de golpe comunista no Brasil. É a Intentona Comunista, que fora liderado pelo casal Olga Benário e Luís Carlos Prestes; 1937: O Presidente brasileiro Getúlio Vargas, governando democraticamente desde 1934, lança um autogolpe e se torna o ditador do Estado Novo; Forças de Vargas detectam uma tentativa de golpe Integralista no Brasil. Vargas e os guardas atiram contra os insurgentes no Palácio Guanabara; 1945: O Governo de Getúlio Vargas no Brasil termina em um golpe liderado pelo general Mourão, um dos seus antigos apoiantes; 1955: Um contragolpe no Brasil, liderado pelo Marechal Lott com apoio dos EUA derrubou o governo legal de dois dias de duração de Carlos Luz e impede um golpe contra o presidente eleito Juscelino Kubitschek; 1959: Força Aérea militar sequestra um avião civil e tenta um golpe contra Juscelino Kubitschek no Brasil; 1964: Humberto Castelo Branco foi empossado como presidente após um golpe militar no Brasil que derrubou João Goulart” - Wikipédia, a enciclopédia livre. Precisamos construir a nossa democracia para termos um Estado Forte, uma Nação consolidada e uma economia estável e dinâmica. Somos a 7ª economia do mundo. Por esta razão, não podemos desestruturar a economia e a política como se fazia no passado sem pagar um alto preço e um longo período de ostracismo na política e na economia. Esta é possivelmente a última oportunidade do Brasil para não perder o bonde da história. Seus recursos naturais já não são suficientes para um Brasil de 1º mundo. Se ficarmos para trás não teremos como refazer a história, porque estamos numa fase de transição mundial em relação à política internacional e a economia mundial.
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