Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Esta técnica é muito velha no Brasil. Está tão desgastada que usá-la de forma repetitiva é um verdadeiro dano às aspirações das oposições. Usar a mídia e a justiça para desgastar a imagem pública de um pré-candidato, com factoides no intuito de depois aproveitá-los na propaganda política gratuita de televisão, jornais revistas e rádio como manchetes e discursos, supondo haver veracidade nos factoides para vencer as eleições é uma demonstração de estupidez. Estamos no século XXI, onde o quarto puder foi suplantado pelo quinto poder, ou seja, o radio, revista, televisão e jornal, foram superados pela internet. Hoje tudo é divulgado com rapidez na internet e os desmentidos servem para anular esta propaganda antecipada com objetivo futuro. As verdades de hoje precisam ser provadas instantaneamente e técnica pode ter sido válido no mensalão, na lava jato e no passado político, mas não serve hoje para vencer eleição porque não expressam seriedade e realismo para todos. O povo informado tem sido capaz de separar o joio do trigo. Vão tentando, tentando, tentando... Quem sabe? Pode ser que voltem a enganar o povão. Acho difícil, mas no Brasil tudo é possível. Como não funcionou eleitoralmente até agora é legítimo que se acredite na nulidade desta estratégia política de destruir a imagem do adversário com denuncismo, mesmo utilizando a justiça. A distorção da Teoria do domínio do fato (jurista alemão Claus Roxin) não tem servido as candidaturas de oposição. É preciso credibilidade que já não existe na política e na justiça faz tempo.
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