Considerando-se as desordens (...) que a imprensa já causou (...), julgando-se o (...) progresso que o mal faz dia a dia, pode-se prever (...) que (...) não tardarão a (...) banir essa arte (...) dos seus Estados (...) - Rousseau. Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público (...) como ela mesma - Joseph Pulitzer. Chomsky diz que "A propaganda representa para a democracia, aquilo que o cassetete significa para um estado totalitário.”
Senhores! Este é o jogo político que já fazia parte da história das olimpíadas. É uma vergonha a utilização da geopolítica e de interesses econômicos inconfessáveis de países e governos que prejudicam a sociedade mundial. É preciso por limites neste jogo político internacional, que já destruiu economias e agora procura destruir o futebol dos povos, assim como fez com os grandes festejos das olimpíadas. É uma guerra fia sem retidão e sem limites sociais e humanos. Os primeiros sinais desta guerra iniciaram com as denúncias de espionagem da agência de segurança dos EUA feitas pelo americano e ex-consultor de informática Edward Snowden, que incluía até os países aliados, e prosseguiu com a guerra civil ucraniana em 2014. Esta é uma guerra fia anunciada, que agora segue com esta ameaça de boicote, que é a continuação da decisão de vários líderes ocidentais de evitar comparecer à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Sochi (7-23 de fevereiro de 2014). Em resposta a esta decisão várias agências de notícias russas declararam: "Os Jogos Olímpicos são uma competição para os atletas e todo o resto é secundário. O interesse está na competição em si mesma e não em saber se 20 ou 30 líderes estão presentes". O futebol não pode ser instrumento de guerra, mesmo quando é uma guerra fria, porque o mundo conhece os efeitos danosos de uma guerra fria para os povos e as economias do mundo. É a introdução da intolerância e da perda de direitos civis. Em dezembro de 1979 o presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, anunciou um boicote aos Jogos olímpicos de Moscou. Somente 80 países, o menor número desde 1956 esteve presente (foram 5.179 atletas, 4.064 homens e 1.115 mulheres). Outros, como Reino Unido, França, Itália, Austrália, Suécia e Holanda preservaram o espírito olímpico com ressalvas. A bandeira olímpica foi o estandarte utilizado por 16 delegações. Na cerimônia das medalhas, alguns países também optaram pela bandeira e o hino do COI. Os problemas econômicos do mundo não podem envolver o futebol. Esta é uma paixão dos povos, inclusive dos que não tem interesses nesta guerra econômica entre EUA, Europa, Rússia e Ucrânia. Toda esta engrenagem é alimentada pela máquina de guerra da comunicação de massa. Devemos dizer não a mais esta guerra. O mundo não pode viver de guerras a cada crise econômica decorrente de governos irresponsáveis dos países desenvolvidos, como ocorreu com a crise de 2007/2008 por erro de política financeira do Tesouro dos EUA.
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