sábado, 30 de maio de 2015

Por que os EUA puderam prender cartolas da Fifa na Suíça?

Por que os EUA puderam prender cartolas da Fifa na Suíça?

Um comentário:

  1. Engana-me que eu gosto! Se mesmo internamente existe jurisdição para a atuação das polícias, como não há para atuação entre países, fronteiras da soberania. Esta foi uma invasão ilegal de um império sobre um paraíso fiscal, que sempre trabalhou para viabilizar o sistema financeiro criminoso dominado pelos EUA. O que existe é uma guerra econômica em que os EUA estão fazendo uso da sua força para impor os seus negócios ao mundo, como acontecia com a União Soviética e os EUA durante a guerra fria. Hoje só os EUA usam da força imperialista para impor os seus interesses econômicos ao mundo. Querem dominar o comércio e os negócios no futebol mundial. Estão investindo muito para conquistar este domínio. A questão é que a economia dos EUA já não suporta mais o controle econômico, tanto que o Dólar não resistiu as mudanças econômicas mundiais e deixou de ser legalmente uma moeda de reserva de valor, com direito a conversão em Ouro. Os EUA não tem Ouro suficiente para manter este câmbio que dava valor real ao Dólar. O Dólar de hoje é um simples papel, sem valor real. Esta operação não é um negócio de uma economia poderosa, é uma tentativa de conquista do mercado da bola para salvar o que resta da economia dos EUA. Mas, isto é impossível e aos poucos os americanos estão descobrindo. Há várias razões para que este negócio não funcione. Entre as questões impeditivas podemos citar a falta de espaço no mercado americano para o crescimento deste esporte, embora eles acreditem-na lei de Say: "a oferta cria sua própria demanda". Mas, na prática isto é muito limitado. Não se sustenta. A economia americana está agonizante por uma questão de erro de política econômica, que foi submetida aos interesses político partidário e ideológico. Não se sai de uma ideologia pregada por séculos de uma hora para outra. Há uma cultura que precisa ser vencida e na prática isto se torna inviável. Fato que derrubou todos os impérios econômicos e militares. A história anda. Não há força conhecida que possa alterar os rumos da história. A história econômica segue os mesmos princípios. A União Soviética foi a primeira e agora serão os EUA, nada pode ser feito para mudar esta realidade. É a roda da história. Lamento pelos que apostaram todas as suas fichas nesta barca. Somente os bobos e os criminosos do jogo puderam acreditar no sonho americano para o futebol ‘eldorado’ nas terras do Tio Sam. Quem joga e assiste futebol nos EUA são os latinos e seus ascendentes. A cultura do Americano é o football, que se adequa melhor aos objetivos de um império, onde a guerra é a palavra de ordem. Para trocar um esporte aonde a recompensa vem da velocidade, agilidade, capacidade tática e força bruta dos jogadores que se empurram, bloqueia e persegue uns aos outros, tentando fazer avançar uma bola em território inimigo por um esporte onde a arte prevalece seria preciso mudar a cultura belicista e imperialista. Isto é muito pouco provável. A psicologia é capaz de explicar esta inviabilidade e a economia se encarrega de esclarecer os mecanismos pelos quais não funciona. É um empreendimento fracassado. Como mostra a história o centro econômico vai fluindo de acordo com a Dialética das coisas, porque tudo está em transformação, isto é, todos os objetos estão em eterna transformação. Segundo Hegel a dialética ocupa-se da síntese entre situações históricas concretas que visam à superação das oposições estabelecidas por cada povo, em cada época. A crise de 2008 foi e é o sinal mais significativo da crise econômica, sem solução, dos EUA. A arte do futebol não poderá salvar essa economia que se esgotou em si mesma. Esta vilania agrediu o (DI) Direito Internacional: Para MAZZUOLI (2009, p.66 e 67) o Direito Internacional Público é o ramo do Direito capaz de regular as relações interestatais, bem como as relações envolvendo as organizações internacionais e também os indivíduos, ainda que a atuação desses últimos seja mais limitada no cenário internacional.

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