domingo, 17 de maio de 2015

A miopia da política econômica de prioridades conflitantes | GGN

A miopia da política econômica de prioridades conflitantes | GGN

Um comentário:

  1. Pelo que leio na mídia diariamente ciência é para os jornalistas um exercício de adivinhação. Aparentemente não conseguem entender que “A ciência é conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades as mais gerais e abrangentes possíveis, bem como, a aplicação das leis científicas derivadas; ambas especificamente obtidas e testadas através do método científico.” - Wikipédia, a enciclopédia livre. O resultado da falta de entendimento é se afirmar que: “Estabilidade fiscal, monetária, são instrumentos, mas o objetivo final é o crescimento”. Isto deve ser adivinhação. Mas, a ciência é coisa séria, capaz de salvar ou destruir a humanidade. Quem não se lembra da bomba nuclear sobre Hiroshima. Foi o cientista Einstein que convenceu Franklin Roosevelt, a construir a bomba atômica antes que os alemães o fizessem. Não se pode tratar de ciência com pouco caso. Economia é ciência: “A economia, assim, como a física, é considerada ciência, pois ambas se utilizam do método científico, ou seja, regras pré-definidas para o desenvolvimento de uma pesquisa. A física tem como observação os fenômenos físicos da natureza, já a economia, como toda ciência social, não pode desviar seu foco da sociedade em seu campo de estudo. As ciências se desenvolvem por meio do método cientifico que é composto por cinco fases: 1) observação de um fato social, fase em que são detectados os problemas; 2) formulação de hipóteses - possíveis respostas; 3) argumentação - com a busca de conhecimentos em diversas áreas e autoridades, 4) estabelecimento de uma tese - ou seja, comprovação de uma hipótese, 5) teoria - conjunto de teses que explica um fato.” - Alexandre Cialdini. O objetivo final de uma política econômica é regular ou modificar os negócios econômicos, por meio de estudos sobre as combinações e variações na alocação dos fatores de produção (terra, trabalho, tecnologia e estoque de bens); distribuição de renda (salário, lucro e juros); oferta e procura de bens e serviços; moeda e nos preços das mercadorias. Estes estudos abrange a estrutura contábil da economia formada por empresas comerciais, unidades familiares, governo e transações com o exterior. Como se percebe cientificamente o objetivo final não é o crescimento. Para regular ou modificar os negócios, depois de feito os estudos, busca-se plantar um alto nível de emprego ou manter o pleno emprego sem inflação (A inflação ocorre quando a procura total de bens e serviços é maior do que a oferta total, de forma descontrolada, provocando a elevação constante ou permanente no nível de todos os preços da economia); o crescimento da renda nacional e de sua justa distribuição; manter sob controle a inflação, sem que isto signifique um fim em si mesmo; a estabilidade do balanço de pagamentos; proibir a exploração de oligopólios e monopólios e garantir a redistribuição de renda, utilizando-se de tributação e oferta de bens e serviços subsidiado. Portanto, o equilíbrio entre estas ações de política econômica é imperativo para evitar conflitos na regulação ou modificação dos negócios econômicos. Em outras palavras, o segredo está na dose ou no cálculo das medidas adotadas. Como dizem os médicos: a diferença entre o remédio e o veneno está na dose. Isto significa dizer que a aplicação prática dos fundamentos das Ciências Econômicas é quem vai definir o sucesso ou insucesso. Não se pode supor por adivinhação que as medidas darão erradas, quando elas estão definidas pelas Ciências Econômicas. Seguindo corretamente os preceitos científicos não tem como dar errado. As propostas da equipe econômica, até agora, não implica em choque. Elas estão apresentando resultados adequados para promover o desaquecimento da economia e, portanto, o controle da inflação, que é determinante para o equilíbrio econômico evitar os conflitos na regulação ou modificação dos negócios, fundamentando o novo ciclo de crescimento sustentável. As demais avaliações são equivocadas em razão do erro de premissas e falta de conhecimento e compreensão das Ciências Econômicas.

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