quinta-feira, 28 de maio de 2015

Editorial: Dilema existencial - 27/05/2015 - Opinião - Folha de S.Paulo

Editorial: Dilema existencial - 27/05/2015 - Opinião - Folha de S.Paulo

Um comentário:

  1. Editorial deveria ser extinto porque frequentemente trata de assunto sobre o qual o jornalista, como mero integrante de uma arte, não tem conhecimento técnico ou científico para dar opinião sobre determinado tema, ainda mais quando se sabe que o editorial é um artigo que apresenta a opinião de um grupo sobre determinada questão; por causa disso, ele normalmente não é assinado. “Anonimato é a qualidade ou condição do que é anônimo, isto é, sem nome ou assinatura” - Wikipédia. O anonimato, mesmo que encoberto pela instituição jornalística, não pode ser aceito como algo lícito pela sociedade, até porque a Constituição veta em seu inciso IV do Art. 5º - TÍTULO II, Dos Direitos e Garantias Fundamentais, CAPÍTULO I, DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS, quando afirma: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”. O analfabeto funcional que escreveu este editorial ignora que só e somente os recursos públicos são fonte imprescindível para o crescimento econômico. Isto é comprovado pelas teorias econômicas, que exige comprovação, e pela prática tanto que não há na história econômica mundial nenhum registro de economia liberal que tenha crescido no nível do crescimento da China. Mesmo as economias liberais utilizam-se dos recursos públicos e do poder governamental para produzir o crescimento. A diferença está em que na economia liberal as exigências sobre a utilização dos recursos públicos para o crescimento é pouco ou não é fiscalizado pelo governo, fato que sempre resulta em crise econômica, como a última ocorrida em 2007/2008, quando o tesouro dos EUA implantou as diretrizes do subprime, facilitando o crédito para as famílias e indivíduos sem histórico de crédito ou com histórico ruim, sem emprego e sem renda, resultando nesta recessão mundial, que obrigou os governos do mundo inteiro a por dinheiro publico e estatizar os bancos falidos para evitar uma depressão, por falta de fiscalização do sistema financeiro. Pode-se observar que os recursos privados foram alocados nesta ciranda pela garantia do tesouro dos EUA. Em outras palavras, sabiam que ao estourar a ciranda financeira o governo poria os recursos públicos para evitar prejuízo aos recursos privados. É uma espécie de PPP com tempo de validade. É um truque para dizer que a iniciativa privada está produzindo crescimento, quando na verdade está adiantando os recursos que serão cobertos pelos recursos públicos. Sempre foi assim, por esta razão não existe teoria ou comprovação histórica de que a iniciativa privada tenha produzido crescimento com seus recursos exclusivos, sem PPP (Parceria Público-Privada), onde o Contrato não pode ser inferior a R$ 20 milhões e deve ter duração de no mínimo 5 e no máximo 35 anos. Agente privado é remunerado posteriormente exclusivamente pelo governo ou numa combinação de parte de tarifas cobradas de usuários dos serviços mais recursos públicos. É assim que a iniciativa privada diz que está produzindo crescimento e investindo, quando na realidade os recursos são do governo, mais os obtidos diretamente dos usuários ou consumidores. É um truque para enganar os bobos. Se este analfabeto funcional não ignora os princípios e a realidade econômica está tentando enganar a sociedade para que os espertos liberais possam continuar mamando nas tetas dos recursos públicos e dando a ideia de que são os responsáveis pelo crescimento. É um charlatão, querendo se passar por analista econômico e cientista político. Não existe fundamento na sua afirmação de que: “atribuir a recessão atual ao ajuste é falso – e gastos sempre maiores levassem ao crescimento, o PIB não teria estagnado nos últimos anos”. Não há recessão porque esta só pode ser constatada técnica e cientificamente ao fim de 12 meses ou por suposição após três semestres, mas simples hipótese. A estagnação não tem relação direta com os gastos públicos. Os gastos públicos evitaram uma recessão. A estagnação é consequência da crise financeira internacional e do fim de um ciclo econômico.

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